Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
"Mas ou seja que vou envelhecendo
ResponderEliminarE ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor."
PERFEITO! PERFEITO!
Do que pode viver o poema, senão da paixão e do amor que move o poeta?
Ah! Isso do poeta dizer o amor...!
Imenso aquele que assim o faz...
Imenso também o é, quando guarda o amor "num íntimo pudor"!