domingo, 31 de janeiro de 2010

Espaço 1999


Fruto da imaginação brilhante do pioneiro da ficção científica, Gerry Anderson, chegam-nos aventuras fantásticas que marcaram uma época!
A produção mais ambiciosa de Gerry e Sylvia Anderson continua a ser "Espaço 1999", a melhor série de ficção científica e uma formidável saga espacial britânica dos anos 70. Com um leque de actores bem reais: Martin Landau e Barbara Bain, um casal na vida real, grandes estrelas de "Missão Impossível".
M. Landau é John Koenig, comandante da Base Lunar Alfa, uma fantástcia estrutura que abrange 311 membros de uma comunidade científica, da qual a Dra. Helen Russel (B. Bain) é a chefe da secção médica. No dia 13 de Setembro de 1999 os resíduos nucleares armazenados na Lua explodem. O astro sai da sua órbita e é projectado para o espaço. Os habitantes de Alfa têm de sobreviver, não podem subsistir nua sua base. Que perigos os esperam? Encontrarão na sua viagem um planeta onde poderão habitar?
Influenciado pela estreia de "20001 - Odisseia no Espaço", a acção acontece num cenário gigantesco de uma base lunar asséptica, com tubos de transporte e naves, as Águias. Os efeitos especiais ímpares de Brian Johnson ("O Império Contra-Ataca") tornaram-se possíveis graças ao maior orçamento para uma produção desta época. Descolagens, explosões, naves desconhecidas... um verdadeiro espectáculo de efeitos visuais.

ATAQUE ALIENÍGENA
Estamos no ano de 1999 e o mais ambicioso programa espacial está prestes a falhar.
A Base Lunar Alfa, uma fantástica comunidade de pesquisa lunar, recebe um estranho sinal do espaço. O Comandante John Koening (Martin Landau) vai tentar identificar a fonte do que pode ser a primeira comunicação do homem com uma raça extraterrestre. De repente ocorre uma terrível explosão causada por desperdícios nucleares, e a Lua é lançada para fora da sua órbita e dá início a uma viagem descontrolada através do espaço.
Alfa vai receber um estranho sinal momentos antes de sofrer um ataque de naves alienígenas. Agora Koening e o seu grupo vão enfrentar um dos maiores testes da história da humanidade.

PRINCESA CÓSMICA
Os corajosos habitantes de Alfa vão enfrentar o desafio mais mortal de sempre nesta aventura cheia de acção.
Quando uma nave enviada pelo comandante Koening é capturada no misterioso planeta Psychon, ele próprio vai arriscar-se a ir investigar o planeta. O que vai encontrar é assustador, o chefe de Psychon é um computador biológico que se alimenta de mentes inteligentes. Agora com Koening como seu prisioneiro, o computador planeia destruir o restante grupo.
Koening vai ter como único aliado a filha do próprio mentor, Maya (Catherine Schell), uma bela e misteriosa extraterrestre que tem o poder de assumir qualquer criatura humana, animal ou monstruosa. Ela vai ser a única esperança da sobrevivência da Base Lunar Alfa.

DESTINO: BASE LUNAR ALFA
Presos numa estação a deriva no espaço, o grupo Alfa vai enfrentar o desconhecido nesta aventura de ficção científica.
Uma nave chega a Base com um grupo de humanos, que se anuncia como sendo o primeiro grupo de salvamento enviado para os levar de volta à Terra. Entretanto, Koening reúne a sua equipa, e revela a verdadeira identidade dos visitantes - criaturas extraterrestres! Mas estes não acreditam e colocam em causa a sua sanidade mental.
Sozinho, ele vai ter que descobrir o sinistro plano dos misteriosos visitantes e salvar a sua equipa de uma ilusão mortal antes que seja tarde de mais!

JORNADA ATRAVÉS DO SOL NEGRO
O Sol Negro - um dos mais desconcertantes fenómenos que o homem conhece. Literalmente, uma estrela que morre e destrói tudo ao seu alcance com a sua poderosa gravidade.
Para os tripulantes da Base Lunar Alfa a luta pela sobrevivência tem sido constante, mas agora a base dirige-se em direcção ao Sol Negro e o fim parece ser inevitável.
Um plano desesperado é proposto, e se a sorte estiver com eles, talvez consigam passar através do Sol Negro. Mas conseguirão sobreviver ao que os espera do outro lado?

CRIADA POR
Gerry Anderson, Sylvia Anderson.

INTÉRPRETES
Martin Landau, Barbara Bain, Nick Tate, Zienia Merton, Sarah Bullen, Catherine Schell, Anton Phillips, Barry Morse, Quentin Pierre, Prentis Hancock, Clifton Jones, Tony Anholt, Andy Dempsey, Tony Allyn.

DVDpt

Amélia dos Olhos Doces

Amélia dos Olhos Doces
quem é que te trouxe
grávida de esperança?
Um gosto de flor na boca.
Na pele e na roupa
perfumes de França.

Cabelos cor de viúva.
Cabelos de chuva.
Sapatos de tiras
e pões, quantas vezes
não queres e não amas
os homens que dormem
contigo na cama.

Amélia dos Olhos Doces
quem dera que fosses
apenas mulher.
Amélia dos Olhos Doces
se ao menos tivesses
direito a viver!

Amélia gaivota
amante ou poeta.
Rosa de café.
Amélia gaiata
do Bairro da Lata.
Do Cais do Sodré.

Tens um nome de navio.
Teu corpo é um rio
onde a sede corre.
Olhos Doces. Quem diria
que o amor nascia
onde Amélia morre?

Cabelos cor de viúva.
Cabelos de chuva.
Sapatos de tiras
e pões, quantas vezes
não queres e não amas
os homens que dormem
contigo na cama.


Joaquim Pessoa

Revolta de 31 de janeiro de 1891

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto.
No dia 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) ao ultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.
A 1 de Janeiro de 1891 reuniu-se o Partido Republicano em congresso, de onde saiu um directório eleito constituido por: Teófilo Braga, Manuel de Arriaga, Homem Cristo, Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro e Magalhães Lima. Estes homens apresentaram um plano de acção política a longo prazo, que não incluia a revolta que veio a acontecer, no entanto, a sua supremacia não era reconhecida por todos os republicanos, principalmente por aqueles que defendiam uma acção imediata. Estes, além de revoltados pelo desfecho do episódio do Ultimato, entusiasmaram-se com a recente proclamação da República no Brasil , a 15 de Novembro de 1889.
As figuras cimeiras da "Revolta do Porto", que sendo um movimento de descontentes grassando sobretudo entre sargentos e praças careceu do apoio de qualquer oficial de alta patente, foram o capitão António Amaral Leitão, o alferes Rodolfo Malheiro, o tenente Coelho, além dos civis, o dr. Alves da Veiga, o actor Verdial e Santos Cardoso, além de vultos eminentes da cultura como João Chagas, Aurélio da Paz dos Reis, Sampaio Bruno, Basílio Teles, entre outros.
A revolta tem início na madrugada do dia 31 de Janeiro, quando o Batalhão de Caçadores nº9, liderados por sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República, onde se encontra o Regimento de Infantaria 18 (R.I.18). Aínda antes de chegarem, junta-se ao grupo, o alferes Malheiro, perto da Cadeia da Relação; o Regimento de Infantaria 10, liderado pelo tenente Coelho; e uma companhia da Guarda Fiscal. Embora revoltado, o R.I.18, fica retido pelo coronel Meneses de Lencastre, que assim, quis demontrar a sua neutralidade no movimento revolucionário.
Os revoltosos descem a Rua do Almada, até à Praça de D. Pedro, (hoje Praça da Liberdade), onde, em frente ao antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar da varanda a Implantação da República. Acompanhavam-no Felizardo Lima, o advogado António Claro, o Dr. Pais Pinto, Abade de S. Nicolau, o Actor Verdial, o chapeleiro Santos Silva, e outras figuras. Verdial leu a lista de nomes que comporiam o governo provisório da República e que incluiam: Rodrigues de Freitas, professor; Joaquim Bernardo Soares, desembargador; José Maria Correia da Silva, general de divisão; Joaquim d'Azevedo e Albuquerque, lente da Academia; Morais e Caldas, professor; Pinto Leite, banqueiro; e José Ventura Santos Reis, médico.
Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde, pertencente a um Centro Democrático Federal.[1]. Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à Praça da Batalha, com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos.[2]
No entanto, o festivo cortejo foi barrado por um forte destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, no topo da rua. O capitão Leitão, que acompanhava os revoltosos e esperava convencer a guarda a juntar-se-lhes, viu-se ultrapassado pelos acontecimentos. Em resposta a dois tiros que se crê terem partido da multidão, a Guarda solta uma cerrada descarga de fuzilaria vitimando indistintamente militares revoltosos e simpatizantes civis. A multidão civil entrou em debandada, e com ela alguns soldados.
Os mais bravos tentaram ainda resistir. Cerca de trezentos barricaram-se na Câmara Municipal, mas por fim, a Guarda, ajudada por artilharia da serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, força-os à rendição, às dez da manhã. Terão sido mortos 12 revoltosos e feridos 40.
Alguns dos implicados conseguiram fugir para o estrangeiro: Alves da Veiga iludiu a vigilância e foi viver para Paris: o jornalista Sampaio Bruno e o Advogado António Claro alcançaram a Espanha, assim como o Alferes Augusto Malheiro, que daí emigrou para o Brasil.
Os nomeados para o "Governo Provisório" trataram de esclarecer não terem dado autorização para o uso dos seus nomes. Dizia o prestigiado professor Rodrigues de Freitas, enquanto admitia ser democrata-republicano: "mas não autorizei ninguém a incluir o meu nome na lista do governo provisório, lida nos Paços do Concelho, no dia 31 de Janeiro, e deploro que um errado modo de encarar os negócios da nossa infeliz pátria levasse tantas pessoas a tal movimento revolucionário."
A reacção oficial seria como de esperar, implacável, tendo os revoltosos sido julgados por Conselhos de Guerra, a bordo de navios, ao largo de Leixões: o paquete Moçambique, o transporte Índia e a corveta Bartolomeu Dias . Para além de civis, foram julgados 505 militares. Seriam condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas. Em 1893 alguns seriam libertados em virtude da amnistia decretada para os então criminosos políticos da classe civil.
Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então designada Rua de Santo António foi rebaptizada para Rua de 31 de Janeiro, passando a data a ser celebrada dado que se tratava da primeira de três revoltas de cariz republicano efectuadas contra a monarquia constitucional (as outras seriam o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de Outubro de 1910.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

MICHAEL BUBLÉ - HOME - (traduzida)

Maria José Pau

Foto enviada por: USANTES

O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:
Beja, 5 de Fevereiro de 2006.
Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado embaraçada em várias situações.
Desde já agradeço a atenção despendida.
Peço deferimento,
Maria José Pau.

Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:
Cara Senhora Pau:
Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é complicado e moroso.
Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção
é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado
a usar o Pau do cônjuge se não quiser.
Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil, pois o Pau a que nos
referimos é de família e tem sido utilizado há várias gerações. Se a
senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau torná-la-ia
diferente do resto da família. Cortar o Pau do seu pai
pode ser algo muito desagradável para ele.
Outro senão está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios,e poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isto sem mencionar que as pessoas estranharão
muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau do
seu marido. Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes.
Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o
Pau pode ser escondido, pois poderia assinar o seu nome como "Maria P. José".
A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já acabou
há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por
tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais. Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau me causou embaraços.
Atenciosamente,
Bernardo Romeu Pau Grosso
Registo Civil de Beja

O padre e a freira

Certa vez, estavam um padre e uma freira viajando de volta para o convento.
Até que ao cair da noite, os dois avistaram uma cabaninha no meio do caminho e decidiram entrar para passarem a noite e prosseguirem viagem no dia seguinte.
Ao entrarem na cabaninha, viram que havia apenas uma cama
de casal. O padre e a freira se entreolharam e depois de alguns segundos de silêncio o padre falou:
- Irmã, você pode dormir na cama que eu durmo aqui no chão.
E assim fizeram. No entanto no meio da madrugada a irmã acordou o padre dizendo:
- Padre, o senhor está acordado?
- (O padre bêbado de sono) Hein?! Ah, irmã, o que foi?
- Ah... é que eu estou com frio. O senhor pode pegar o cobertor para mim?
- Sim, irmã, pois não!
O padre então se levantou, pegou o cobertor no armário e cobriu a irmã com muita ternura.
Uma hora depois a irmã acorda o padre de novo dizendo:
- Padre, o senhor ainda está acordado?
- (O padre babando na gola) Âh? Ah,irmã. O que foi agora?
- É que eu ainda estou com frio. O senhor pode pegar outro cobertor para mim?
- Claro irmã, pois não !
Mais uma vez o padre se levantou cheio de amor e boa vontade
para atender ao pedido da irmã. Outra hora se passou e mais uma vez a irmã chamou pelo padre.
- Padre, o senhor ainda está acordado?
- (O padre engasgando com o próprio ronco) Âh? Sim irmã, o que
foi agora?
- É que eu não estou conseguindo dormir. Ainda estou com muito frio.
Finalmente, entendendo as intenções da irmã, o padre então falou:
- Irmã, só nós dois estamos aqui, certo?
- Certo!
- O que acontecer ou deixar de acontecer aqui só nós saberemos e mais ninguém, certo?
- Certo!
- Então tenho uma sugestão: que tal se a gente fizer que nem marido e mulher?
A freira então pula de alegria na cama e diz:
- Sim! Sim! Vamos fazer como marido e mulher!
Daí o padre muda o tom de voz e grita:
- ENTÃO, PORRA! LEVANTA-TE TU, PEGA NA PORCARIA DO COBERTOR
E VÊ SE NÃO ME CHATEIAS MAIS!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bimbo para trás das grades


Bimbo da Costa, o grande corruptor,
Há vinte e tal anos a manobrar;
Árbitros comprados para ganhar,
E será que fica impune este estupor?

Da máfia futebolística, o grã mentor,
Aí estão a escutas para o confirmar;
Não há dúvidas, bem podes berrar,
São falsos os títulos, não têm valor.


A verdade desportiva adulterada,
Árbitros a comerem fruta estragada,
Quinhentinhos, e putas p´ró Paixão.


Guimaros, Silvas, Duartes e outros tais…
Martins , Calheiros e tantos, tantos mais,
Todos associados no rol da corrupção!

José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA


Tom Jobim e Gal Costa

Jorge Palma - Tudo por um beijo HD


A Bela e o Paparazzo


... um filme de António-Pedro Vasconcellos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
António-Pedro Saraiva de Barros e Vasconcelos (Leiria, 10 de Março de 1939) é um cineasta português.
Começou por frequentar a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que havia de abandonar. O convívio com figuras como Alberto Seixas Santos, João César Monteiro e Carlos Saboga, levou-o a interessar-se cada vez mais pela actividade cinematográfica. Ainda jovem, emigrou para Paris, onde estudou Filmografia na Universidade de Sorbonne, sem terminar o curso.
Embora a sua obra não seja a mais significativa, é um dos cineastas representativos do Cinema Novo Português com o filme Perdido por Cem (de 1973). Foi responsável também por alguns dos filmes portugueses que maior sucesso comercial tiveram nas salas nacionais, nomeadamente O Lugar do Morto (1984) e Jaime (1999). Este último valeu a Concha de Prata do Festival Internacional de Cinema de San Sebastian, e em Portugal, os Globos de Ouro para Melhor Filme e Melhor Realizador. Os Imortais (2003) e Call Girl (2007) são os seus mais recentes filmes.
Dedicou-se ainda à produção, participando na criação da V. O. Filmes, da Opus Filmes e ainda do Centro Português de Cinema, que produziu a maior parte dos filmes do Cinema Novo). Foi argumentista, montador e teve participações como actor nalguns filmes.
Presença regular na televisão como comentador desportivo, apresentou na década de 1970 o programa Cineclube (RTP2); fez crítica literária e cinematográfica; chefiou a redacção, com João César Monteiro, do jornal O Cinéfilo; foi colunista da revista Visão e director de A Semana (suplemento do Independente). É autor de Interesse Público, Interesses Privados (2002) e foi Provedor do Leitor no semanário desportivo Record.
Em 1985 representou Portugal no Fórum Cultural de Budapeste, a convite do Ministro dos Negócios Estrangeiros. Presidiu ao grupo de trabalho encarregado pela Comissão Europeia de fazer o Livro Verde para a Política do Cinema e Audiovisual. Presidiu à Associação Portuguesa de Realizadores (1978-1984), ao Secretariado Nacional do Audiovisual (1991-1993), o Concelho de Opinião da RTP (1996-2003). Foi Professor da Escola de Cinema do Conservatório Nacional e foi o coordenador executivo da licenciatura em Cinema, Televisão e Cinema Publicitário da Universidade Moderna de Lisboa.
É Cavaleiro pela Ordem do Infante D. Henrique.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Penha da Águia - Rio Guadiana - Mértola




Fotos  JC Ramalho - Direitos de Autor Reservados

O lugar de Penha de Águia, situa-se junto ao Rio Guadiana no concelho de Mértola, vivendo nele uma pequena comunidade de pescadores que tiram do rio o seu ganha pão, gerindo igualmente um restaurante onde predominam especialidades como a lampreia, o ensopado de Enguias, e outros pratos da região. É um sitio bastante aprazível onde o contacto com a natureza liberta o espirito do stress das grandes cidades. Um local a visitar para quem deambular por estas paragens do Baixo Alentejo.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

The Templars in Almourol ( Os templários em Almourol)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

O Castelo de Almourol, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal.
Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).


De tarde


Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro de papoulas

Cesário Verde

domingo, 24 de janeiro de 2010

Poder cantar tua beleza docemente

Free Image Hosting Upload Photos Funny Pics

O Padrinho



Trilogia do Filme O Poderoso Chefão (The Godfather)

Quem nunca ouviu falar da família Corleone?? ou dos atores Al Pacino e Marlon Brando?
Tenho certeza que algum desses três nomes vocês já ouviu por aí. Pois são esses famosos nomes fazem parte de uma das maiores trilogias do cinema "O Poderoso Chefão" ,um filme que retrata principalmente a máfia "italiana" situada em Nova Iorque.
Essa trilogia começou em 1972 com o primeiro filme "O Poderoso chefão: parte 1" no qual estrelavam : Marlon Brando (foto acima), Al Pacino , Robert Durval entre outros. Esse filme na minha opnião e na opnião de muitos outros é o melhor dos três pois é nele em que conheçemos a família "Corleone" e seus interesses. Um filme com muitas mortes e muito suspense. O segundo filme foi lançado em 1974, dois anos após o primeiro, intitulado de "O Poderoso Chefão: parte 2", nesse filme estrelaram: Al pacino, Robert de Niro, Robert Durval e outros. Com certeza esse é filme digamos,mais"parado" pois nele é contada a historia da Família Corleone e também a continução do primeiro filme, mas não deixa de ter várias mortes. Após dezesseis anos de espera o terceiro filme foi lançado em 1990, "O poderoso Chefão: parte 3", estrelando : Al PAcino, Andy Garcia, Sofia Ford Coppola, etc.
É o filme mais polêmico de todos, pois toda a historia dele envolve o vaticano e o papa, também não deixa de ter várias mortes, inclusive a de seu principal personagem.
Por isso indicamos essa trilogia para todos, não deixem de asisstir essa obra prima do cinema dirigida por Francis Ford Coppola e com excelentes atores.
Fonte:www.geracaocinema.com

sábado, 23 de janeiro de 2010

Três cantos ao vivo


A verdadeira fila indiana


Silhuetas de soldados indianos nos seus camelos, em fila, perto do palácio presidencial em Nova Deli

No limite


A albufeira da Barragem de Alqueva, no Alentejo, atingiu hoje, pela primeira vez, a capacidade máxima, tornando-se o maior lago artificial da Europa. NUNO VEIGA/LUSA

O outro lado da barreira


Milhares manifestaram-se nas ruas de Bilbau a favor dos prisioneiros da ETA

Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Homem Vitruviano

Leonardo da Vinci, 1490
Lápis e tinta sobre papel
34 × 24 cm
Gallerie dell'Accademia

Homem Vitruviano - é um desenho famoso que acompanhava as notas que Leonardo da Vinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. A cabeça é calculada como sendo um oitavo da altura total. Às vezes, o desenho e o texto são chamados de Cânone das Proporções.
O desenho actualmente faz parte da colecção/coleção da Gallerie dell'Accademia (Galeria da Academia) em Veneza, Itália.
Examinando o desenho, pode ser notado que a combinação das posições dos braços e pernas formam quatro posturas diferentes. As posições com os braços em cruz e os pés são inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posição superior dos braços e das pernas é inscrita no círculo. Isto ilustra o princípio que na mudança entre as duas posições, o centro aparente da figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que é o verdadeiro centro de gravidade, permanece imóvel.
O Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquitecto/arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio na sua série de dez livros intitulados de De Architectura, um tratado de arquitetura em que, no terceiro livro, ele descreve as proporções do corpo humano:
Um palmo é a largura de quatro dedos;
Um pé é a largura de quatro palmos;
Um antebraço ou cúbito é a largura de seis palmos;
A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos);
Um passo é quatro antebraços;
A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele;
A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem;
A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem;
A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura de um homem;
A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um homem;
A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem;
A distância do cotovelo para o fim da mão é um quarto da altura de um homem;
A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem;
O comprimento da mão é um décimo da altura de um homem;
A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face;
A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face;
A altura da orelha é um terço da longitude da face.
Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos esperados.
O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV por Leonardo e os outros é considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano.
O desenho também é considerado frequentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano e, para extensão, para o universo como um todo. É interessante observar que a área total do círculo é idêntica 'a área total do quadrado e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional phi (=1,618).

Hendrickje Stoffels, a modelo e puta de Rembrandt



sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Planeta Terra é autêntico triturador de asteróides


Planeta Terra é autêntico triturador de asteróides


por BRUNO ABREU ... in Diário de Noticias
Uma equipa de cientistas norte-americana descobriu que os asteróides não são tão sólidos como parecem e que até a força gravitacional do nosso planeta os consegue destruir.

Visto do espaço, o planeta Terra parece uma bola azul bastante serena. Mas os asteróides não têm a mesma opinião. Um grupo de cientistas norte-americano descobriu que a gravidade terrestre funciona como as lâminas de um triturador para estes corpos celestes. Isto porque afinal os asteróides são menos sólidos do que o que se imaginava. Está dado o primeiro passo para construir uma arma que desintegre os asteróides antes que caiam na Terra.
Pensava-se que estes corpos celestes tinham uma forma semelhante a uma batata devido às colisões frequentes com os planetas vizinhos. Mas observações recentes mostram que os asteróides, quando vistos de perto, são semelhantes a montes de gravilha unidos pela fraca gravidade que estes corpos celestes têm. Aliás, esta força é tão fraca que por vezes os asteróides se dividem em dois, recongelando-se centenas de anos depois.
Agora, os investigadores sugerem que estes asteróides próximos da Terra (NEA, em inglês) - aqueles que a órbita faz passar próximo do nosso planeta - são tão frágeis que as faces se desfazem sempre que encontram a gravidade terrestre.
Esta ideia surgiu devido a uma curiosa observação: a maioria dos asteróides apresenta uma camada ligeiramente avermelhada por causa do constante bombardeamento de partículas de vento solar. A este processo chama-se erosão espacial. Mas a superfície dos NEA estava fresca e sem efeitos de erosão espacial. O asteróide tinha a superfície fresca por causa da passagem junto do campo gravitacional terrestre. O passo seguinte foi reproduzir as órbitas de todos os NEA que não apresentavam erosão espacial.
"Todos os asteróides frescos, quando localizada a sua rota até há 500 mil anos, passaram próximo da Terra", diz Richard Binzel, co-autor do estudo, do Massachusetts Institute of Technology de Cambridge (EUA). O que parece acontecer, explica Binzel, é que até a mais "gentil" força gravitacional consegue triturar a superfície de um asteróide. "É como se raspássemos uma parede de neve suja", diz. "O resultado seria uma camada de neve que iria tornar a parede fresca e brilhante novamente".
Em 2029 está prevista a passagem de um asteróide, o que será uma oportunidade para investigar melhor a sua superfície.

Gato Fedorento - Pinto da Costa


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Escutas a Pinto da Costa e quejandos






O processo Apito Dourado que já tanta tinta fez correr parece estar estagnado e os arguidos continuam a movimentar-se nos meandros obscuros do futebol português com o mesmo à vontade com que sempre actuaram ao longo dos anos. O Major Valentão voltou à Liga...à Câmara de Gondomar e continua a actuar da forma que sempre o notabilizou no seu estilo arruaceiro contra tudo e todos que se lhe opõem. Quanto a Bimbo da Costa, continua a sua cruzada de corruptor ao serviço do FCP, manipulando as nomeações dos árbitros e amealhando os pontos necessários para a sua equipa chegar no final à frente do campeonato; que a justiça portuguesa é morosa todo o mundo sabe, mas foram precisos tantos anos para finalmente esse senhor ser constituído arguido,onde os casos Callheiros...Guimaros...Xicos Silvas...envolvidos em quinhentinhos e viagens ao Brasil...e outros tais ficaram completamente impunes,será que não é chegada a hora desses criminosos prestarem contas à justiça?...Recordo aqui que em França, o senhor Tapie, Presidente do Marselha e Ministro do governo francês, quando acusado de corrupção foi imediatamente destituído de todos os seus cargos politicos e clubisticos, sendo posteriomente condenado a cumprir prisão.Ao clube foi-lhe retirado o titulo de campeão europeu e relegado para o escalão secundário do futebol francês.Infelizmente em Portugal, o senhor Bimbo da Costa,tem actuado de forma miseravel, ofendendo tudo e todos que não o apoiam e ainda lhe sobra tempo para mais. No último FCP - Sporting, para a Taça de Portugal, chegámos ao cúmulo de ser nomeado para arbitrar esse desafio o senhor Olegário Benquerença que por acaso...foi o árbitro que na época passada anulou um golo ao Benfica em pleno estádio da Luz depois da bola ter entrado um metro dentro da baliza portista!...Coincidências...apenas isso...o mesmo árbitro roubou um penalty descaradissimo ao Sporting por mão de Pepe dentro da área,,, e justificou plenamente a sua nomeação para o referido desafio.Mas que país é este, onde estes senhores continuam a mafiar e continuam a ditar as leis no futebol português?...Que a justiça seja isenta e os coloque atrás das grades...onde, aliás, já deveriam ter entrado há muito tempo!


escrito em 26 de Março 2006... e a balda continua...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Agostinho da Silva


Professor e investigador português, George Agostinho Baptista da Silva ficou conhecido para sempre como um dos grandes filósofos portugueses. Nasceu em Fevereiro de 1906, no Porto, e com 22 anos terminou a licenciatura em Letras, com a nota máxima de 20 valores.
Mais tarde, em 1931, o filósofo portuense fundou, em Lisboa, o Centro de Estudos de Filologia, encargo que lhe foi atribuído pela Junta Nacional de Educação, e que está actualmente transformado no Centro de Linguística da Universidade Clássica de Lisboa.
Quatro anos depois, em 1935, Agostinho da Silva foi demitido da sua condição de professor do ensino oficial por se ter recusado a cumprir a chamada "Lei Cabral", isto é, assinar uma declaração em que garantisse não pertencer a qualquer organização secreta. Apesar de não pertencer a nenhuma organização desse género, Agostinho da Silva recusou-se a assinar tal documento por ir contra as suas convicções pessoais.
Em 1944, foi excomungado pela Igreja, facto que o levou a abandonar Portugal para se fixar no Brasil, país onde desempenhou funções e ocupou cargos importantes no domínio da investigação histórica, mantendo sempre ligações de docente com universidades brasileiras e com os Colégios Libres do Uruguai e Argentina.
Em 1976, Agostinho da Silva, portuense com naturalidade brasileira há mais de 20 anos, decidiu voltar a Portugal, sendo reintegrado no Ensino Superior, na qualidade de aposentado como Professor Titular das Universidades Federais do Brasil. Com direito a uma pensão de aposentação, decidiu, ainda em 1976, criar o Fundo D. Dinis para atribuição do prémio com o mesmo nome, prémio D. Dinis.
Para além de professor, filósofo e investigador, George Agostinho Baptista da Silva notabilizou-se também como escritor, em cujo currículo constam mais de 60 obras, muitas delas publicadas durante a sua permanência no Brasil. Agostinho da Silva morreu em 3 de Abril de 1994, com 88 anos de idade.

in... Wook

Quase um poema de amor - Miguel Torga


Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!
A nossa natureza
Lusitana
Tem essa humana
Graça
Feiticeira
De tornar de cristal
A mais sentimental
E baça
Bebedeira.

Mas ou seja que vou envelhecendo
E ninguém me deseje apaixonado,
Ou que a antiga paixão
Me mantenha calado
O coração
Num íntimo pudor,
Há muito tempo já que não escrevo um poema
De amor.

Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo


Foto JC Ramalho (Rio Degebe na Amieira)


Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que, à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.
O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.
Portugal nasceu no Norte, mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da Nacionalidade; Évora é o berço do Império Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras, um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe.
Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino, depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que, para o homem comum, fica muito longe, para um alentejano, fica já ali. Para um alentejano, não há longe,nem distância, porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.
Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.
Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.
D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?»
Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha:«Tem tempo e tu tens pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar.
E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.
Mas, para que uma pessoa se ria de si própria, não basta ser ridícula, porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.
Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram.
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.
Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha ajanela?», perguntou-lhe o revisor.«Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano.«Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar, trocava... mas com quem?»
Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. (n.r.-salvo seja :)) Comê-lo faz-nos subir ao Céu!
É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?»


autor desconhecido

Évora

Esta cidade redonda, que o imperador Augusto baptizou de Liberalitas Julia, é como um livro bem escrito, que principia a desfazer o sentido de orientação do visitante, depois atiça-lhe o fogo da curiosidade e faz dele prisioneiro, súbdito e amante cego dos seus segredos amontoados.
O SONHO ROMANO DE ALARGAR O IMPÉRIO ATÉ À LUSITÂNIA concretizou-se após duzentos anos de investidas e da morte dorida de Viriato e Sertório – os guerreiros invencíveis. Depois, as cidades tomaram a vida desse povo culto que se espalhava por toda a Península, e Évora caiu em graça. Trataram de a desenvolver ao seu jeito e à sua escala. Construíram, fizeram leis e tribunais, exploraram o minério, o comércio, a agricultura e, ainda, as artes e as letras. O seu nome e a sua fama depressa chegaram a Roma, afigurando-se para o Império crucial ponto de apoio na região oeste. Ascende ao escalão de Cidade de Direito Latino, ganha autonomia administrativa e financeira, com direito a cunhar moeda. Daqui em diante, os grandes factos, os grandes homens e as mais belas obras arquitectónicas iluminarão esta cidade para todo o sempre.
Geraldo, o Sem-Pavor, guerreava como lhe convinha e de meigo tinha pouco. Nas noites escuras, saía ao saque, invadindo tudo o que podia. Assim, conquistou Évora aos mouros e, assim, se livrou do pecado, entregando o burgo a D. Afonso Henriques, certo dia de Setembro de 1165. E o rei nomeou-o alcaide-mor. Quanto à praça de seu nome, onde todo o visitante se rende, é uma pequena amostra do que compreende a cidade branca e amarela, onde não há lugar à pequena dimensão. Tudo é grande e tudo é belo. Évora foi residência régia durante largos períodos de tempo, com maior incidência nos reinados de D. João II, de D. Manuel I – que a adornou e adorou como nenhum outro monarca – e de D. João III. O seu prestígio foi particularmente notável no século XVI, quando foi elevada a metrópole eclesiástica e fundada a Universidade de Évora, pelo cardeal D. Henrique, primeiro arcebispo da cidade, e tutelada pela Companhia de Jesus. Mas a prestigiada instituição universitária viria a ser extinta em 1759, na sequência da expulsão dos Jesuítas, operada por ordem do marquês de Pombal. Só dois séculos mais tarde, a Universidade seria restaurada e devolvida à cidade.
Dentro da cinta de muralhas, Évora carrega na sua silhueta todos os estilos, todas as correntes estéticas que ao longo das épocas e dos séculos se originaram.
Dotada de obras de arte de incalculável valor, esculpida sobre mármore e desenhada por mestres que fizeram história, foi classificada pela UNESCO, em 1986, como Património da Humanidade. É difícil listar os mais belos monumentos, as fachadas mais formosas, a rua ou a praça com maior encanto. Da Praça do Giraldo, à Sé Catedral, do Templo Romano ao Palácio dos Duques de Cadaval, da Casa Garcia de Resende ao Largo das Portas de Moura, não fossem os automóveis e recuaríamos aos séculos XVI, XVII ou XVIII. No jardim municipal, restam partes do Convento Real, a que chamam o Palácio de D. Manuel, e a Galeria das Damas, de 1510, que se salvou de um incêndio ocorrido em 1916, uma estrutura mudéjar-manuelina lindíssima.
Podemos, ainda, apreciar a relíquia da cidade, a Igreja de São Francisco, a riquíssima matriz real, que integra a famosa Capela dos Ossos. D. Manuel I partia amiúde a Castela e Aragão, no impulso das suas questões amorosas. Agradar-lhe-ia, porventura, a arquitectura do reino vizinho. Por isso, empreitou para Évora muitas obras a mestres hispano-árabes, como o famoso Pero de Trilho. Não admira, portanto, que ela nos recorde tantas das cidades da Andaluzia ou da Extremadura espanhola. O jardim de Évora leva-nos ao Rossio, outro lugar importante do burgo, que enquadra a Praça de Toiros e a Ermida de São Brás. Foi D. João II, devoto do santo, que a mandou construir. Tem obras homónimas em Beja e na vila do Alvito, alvas e com ar acastelado, graças à cortina de ameias chanfradas e coruchéus cónicos. Esta cidade não tem paralelo em Portugal e é aquela onde a nossa História se desvenda com intenso prazer e enorme sentido. Em Junho, na última semana, o Rossio engalana-se para a secular Feira de São João. É a semana perfeita para se dedicar a Évora.

in... portal CGD

Alqueva atingiu a cota máxima


Caudal do Guadiana mantém-se alto nos próximos dias


Alqueva atingiu a cota máxima e iniciou descargas controladas

A albufeira de Alqueva, no Alentejo, atingiu na terça-‑feira, 12, pela primeira vez, a capacidade máxima, tornando-se o maior lago artificial da Europa, e iniciou descargas controladas, anunciou a EDIA.
A chuva que tem caído nas últimas semanas na região banhada pela albufeira de Alqueva, situada no rio Guadiana, levou o nível de água armazenada a atingir na terça-feira a cota máxima de 152 metros, entre as 14 e as 15 horas, segundo as medições da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA).
Trata-se de um volume de água armazenada de 4.150 hectómetros cúbicos e que corresponde ao nível de pleno armazenamento à cota de 152 metros, um metro abaixo do nível de máxima cheia para que albufeira está preparada, precisa a empresa.
Segundo a EDIA, as afluências de água que continuam a registar-se em Alqueva e as previsões meteorológicas para os próximos dias levaram a empresa a decidir abrir na terça-feira à tarde as comportas da barragem para "libertar algum caudal". A EDIA mantém "descargas controladas, através dos descarregadores de meio fundo, permitindo, desta forma, que a capacidade de encaixe continue com folga suficiente para fazer face a eventuais subidas nas afluências".
Após a abertura de comportas em Alqueva, também a barragem de Pedrógão, situada a 23 quilómetros a jusante, começou a descarregar para o rio Guadiana, "prevendo-se que o caudal do rio se mantenha alto nos próximos dias". Todas estas acções, já previstas, "estão a ser articuladas com os serviços de protecção civil, que acompanham e monitorizam as operações", garante a EDIA.
O enchimento à cota máxima, frisa a EDIA, "corresponde ao cumprimento do primeiro objectivo do projecto Alqueva: a constituição de uma reserva estratégica de água, com capacidade para fazer face a três anos consecutivos de seca, com garantia de disponibilidade para abastecimento público, agricultura e produção de energia".
A encher desde 8 de Fevereiro de 2002, quando se fecharam as comportas, Alqueva já é o maior lago artificial da Europa, com uma área inundável de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.100 quilómetros de margens.
"Marco importante"
do projecto de Alqueva
O presidente do conselho de administração da EDIA, Henrique Troncho, congratulou-se pelo pleno enchimento atingido pela albufeira, destacando que é um "marco importante" do projecto, sobretudo para fazer face a períodos de seca. "É um marco importante e histórico porque é a primeira vez que o Alqueva atinge o nível de pleno armazenamento", ou seja, a cota máxima de 152 metros, frisou à Lusa.
Henrique Troncho realçou à agência Lusa que, com o nível máximo atingido, cumpre-se "um objectivo inicial" de Alqueva, o de garantir à região uma reserva estratégica de água para enfrentar secas cíclicas. "Mesmo que, futuramente, se verifiquem três anos de seca grave, a região tem resposta garantida através da água de Alqueva", realçou. Uma reserva estratégica de água que assegura o cumprimento dos vários fins múltiplos associados ao empreendimento, como "o abastecimento das populações, a rega e a produção de energia eléctrica".
in... Diário do Alentejo

Ditosos aqueles que a sorte bafejou


Foto JC Ramalho

Ditosos aqueles que a sorte bafejou,
Porque receberam da vida esse condão;
São felizes, mas para haver contradição,
Outros, há, a quem a vida , tudo lhe negou.

E p´ra esses, nunca mas nunca o sol brilhou.
Sua vida é passada na escuridão;
Vivem é certo... mas dentro do coração,
Sentem-se tristes, porque a vida os desprezou.

Todos somos iguais?... Não é verdade!
Entre uns e outros há desigualdade,
Porque a vida escolhe os seus protegidos.

Para esses, tudo corre a seu belo prazer,
Os outros têm uma vida p´ra sofrer,
(Os seus ideais são sempre mal sucedidos).

José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA
in... "Metamorfoses da Minha Vida"

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O operário em construção


«Sócrates está a fazer um tripé com o CDS e o PSD»


Francisco Louçã abriu, este domingo, as jornadas parlamentares do BE com críticas ao «orçamento de direita» que está a ser negociado entre o Governo de José Sócrates e o CDS-PP e o PSD.

«Esta negociação que o Governo acarinha com a direita, com o CDS e o PSD, não é só uma discussão sobre o orçamento. São ataques à Segurança Social e ao Serviço Nacional de Saúde e é a alteração do pagamento por conta que tem mais efeito sobre as grandes do que as pequenas empresas», disse, num jantar em Portimão, exactamente no mesmo local onde Manuel Alegre anunciou a sua candidatura à presidência na sexta-feira.
Para o coordenador nacional do Bloco, o que está em cima da mesa «é mais do que o orçamento», pois «o que o Governo pretende, na verdade, é criar um tripé governamental, um Governo de José Sócrates apoiado no CDS e no PSD».
«Têm as mesmas políticas económicas, sociais, o mesmo código trabalho e vão impondo a sua lei sobre as vítimas desta crise», criticou, insistindo no «tripé com a direita» e exemplificando até com o passado: «O PS já conseguiu o queijo limiano, agora é uma queijaria inteira.»
Ao optar pela direita, segundo Louçã, «o Governo preferiu a aparência ao conteúdo, o fingimento ao esforço das soluções, e transformou o debate político até hoje numa gigantesca encenação».
O bloquista recordou o orçamento rectificativo de 2009 para também apontar o dedo à esquerda. «Esse orçamento aumentou o endividamento público nacional em 15 mil milhões euros. E aí o BE soube que tinha de dizer não, e foi o único partido a fazê-lo. Todos os outros aceitaram a chantagem e o apoio mais ou menos envergonhado desta política orçamental que ajudou à tragédia social», afirmou.
Como solução, Francisco Louçã apresentou «um orçamento à esquerda». «Uma solução que alargava o subsídio para todos os desempregados, aumentava as pensões miseráveis, melhorava os salários mais baixos na função pública ou no sector privado, com transparência fiscal, que respondia à urgência da destruição da agricultura e das pescas», enumerou.
Pedindo «respeito pela política de esquerda», o coordenador do BE concluiu: «Essa resposta é a que José Sócrates com os seus apoios [PSD e CDS] não quer dar.»
in... IOL

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

SOS Direitos Humanos

 (Recebemos de SOS DIREITOS HUMANOS e passamos a publicar na integra).

DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...
"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado

O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato "JOSÉ LOURENÇO", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista, encarados como “socialistas periculosos”.

O CRIME DE LESA HUMANIDADE
O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.

A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará É de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e pelos Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos

A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.

AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;

A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.

QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem encontrar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes procurados no "Geopark Araripe" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?

A COMISSÃO DA VERDADE
A SOS DIREITOS HUMANOS deseja apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e a envie para seus representantes na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe o local da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.
Paz e Solidariedade,

Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
Segunda-feira, 18 Janeiro, 2010