quinta-feira, 29 de julho de 2010

Diário da República nº 28 -- I série!!



Das duas uma.... ou vamos todos para deputados, ou acabamos com os deputados !!!!!
Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt (eu fui ver e é ultrajantemente verdade)
Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica

1 - Vencimento de Deputados ........................ ...12 milhões 349 mil Euros
2 - Ajudas de Custo de Deputados........................2 milhões 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ..............................3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas ...................................2 milhões 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (??) .................................2 milhões 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ..............3 milhões 593 mil Euros
7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA........................961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares...........................970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ...........................2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ...............................2 milhões 420 mil Euros
11- Edificios .......................................................2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer's (??) Diversos (??)...........................13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. .............16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ......73 milhões 798 mil Euros

NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é
€ 191 405 356,61
(191 Milhões, 405 mil, 356 Euros e 61 cêntimos)
- Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
É VERGONHOSO....,O POVO É QUE TEM DE PAGAR !!!!!!!!!!!! DIVULGUEM PARA QUE TODOS SAIBAM ACERCA DOS QUE FALAM EM NOME DO POVO E DOS INTERESSES DO PAÍS.

No Parlamento

No Parlamento

Francisco Louçã :
- Senhor Primeiro-ministro, isto está de tal maneira que até as raparigas licenciadas têm que se prostituir para sobreviver .
O Primeiro-ministro com o seu sorriso responde:
- Lá está o Senhor Deputado a inverter tudo... o que se passa é que o nosso sistema de ensino está tão bom, que até as prostitutas hoje são licenciadas!...

RKO-Pathe Screenliner - THE BEACH OF NAZARE (1957) [Portugal]

País bem (des)governado...

Realmente só nós (o povo português) para permitir uma situação destas!!!
1. Vais ter relações sexuais?
O governo dá-te preservativos!
2. Já tiveste?
O governo dá-te a pílula do dia seguinte!
3. Engravidaste?
O governo dá-te o aborto!
4. Tiveste filho?
O governo dá-te o Abono Família!
5. Estás desempregado?
O governo dá-te o Subsídio de Desemprego!
6. És drogado?
O governo dá-te seringas!
7. Não gostas de trabalhar?
O governo dá-te o Rendimento Mínimo
8. Foste preso e agora puseram-te cá fora?
O governo dá-te o subsídio de Reinserção Social...

agora experimenta...

ESTUDAR; TRABALHAR; PRODUZIR e ANDAR NA LINHA, e verás o que é que te acontece! !!
VAIS GANHAR UMA "BOLSA" DE IMPOSTOS NUNCA VISTA EM QUALQUER OUTRO LUGAR DO MUNDO!!!

Alentejanos e o golf

O GOLF CHEGOU AO ALENTEJO!!!

Três Alentejanos reunidos tentam encontrar uma nova maneira
de passar o tempo.
Diz um:
- Oh compadris, já chega de sueca e dominó. Tou farto disto!!
Diz outro:
- Atão e se fossemos jogar golfi ?
Pergunta o primeiro:
- Atão, oh! compadri, com'é quisso se joga ?
- É c'um pau, umas bolas e um buraco.
Responde o outro :
- Atão tá beim ; ê cá dou o pau.
Diz o segundo:
- Prontos ê cá dou as bolas.
Responde o terceiro :
- Cumpadres, ê cá nã jogo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Crónica do Rei-Poeta Al-Mu'Tamid

Livro de Ana Cristina Silva


Al-Mu’tamid nasceu em Beja, em 1040. Nessa época, a poesia e a cultura floresciam nas cortes árabes. Herdeiro de uma das mais poderosas dinastias então reinantes que governava Sevilha, Al-Mu’tamid era um homem de índole benévola, amante de tertúlias, procurou promover o seu próprio plano estratégico para pacificar o al-Andaluz, mas em breve teria de defrontar-se com D. Afonso VI de Castela.



Carlos do Carmo - Canoas do Tejo

Pranayam - sabes o que é?

O nariz tem um lado direito e um esquerdo; usamos ambos para inspirar e expirar.
Na verdade eles são diferentes: o direito representa o Sol, o esquerdo, a Lua.
Durante uma dor de cabeça, tente fechar a narina direita e usar a esquerda para respirar.
Dentro de cerca de cinco minutos a dor de cabeça deve ir embora.
Se você se sente cansado, faço o contrário: feche a narina esquerda e respire pela direita. Num instante sentirá sua mente aliviada.
O lado direito pertence ao "quente" (Sol) por isso aquece rapidamente, o esquerdo pertence ao "frio"(Lua)
A maior parte das mulheres respira com o lado esquerdo do nariz, então se resfriam rapidamente.
A maioria dos homens respira pela narina direita e isso os influencia.
Repare no momento em que acordamos, qual dos lados respira melhor, ou mais? Direito ou esquerdo?
Se for o esquerdo você se sentirá cansado.
Então, feche a narina esquerda e use a direita para respirar, você se sentirá aliviado rapidamente.
Isso pode e deve ser ensinado às crianças, mas é mais efetivo quando praticado por adultos.
Um amigo costumava ter fortes dores de cabeça e sempre ia ao médico.
Houve um tempo em que sofria de dores de cabeça literalmente todas as noites,ficando incapacitado para estudar
Ele tomava analgésicos , mas não funcionavam.
Ele decidiu tentar esta terapia de repiração: fechava a narina direita e respirava pela esquerda.
Em menos de uma semana sua dor de cabeça foi-se. Continuou o exercicio por um mes.
Essa terapia alternativa natural, sem medicamentos é algo em que ele tem experiência.
Então, por que não tentar?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Serra de São Mamede

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Serra de São Mamede é uma elevação de Portugal Continental, com 1025 metros de altitude. Situa-se no Alto Alentejo, distrito de Portalegre. Aí se situa o Parque Natural da Serra de São Mamede, onde se podem ver abutres e águias. Os veados, os javalis e as ginetas vivem por entre os castanheiros e sobreiros, enquanto os rios atraem as lontras. A reserva abriga também uma das maiores colónias de morcegos da Europa.
Em termos geomorfológicos a serra de São Mamede ergue-se numa crista quartezítica, que emerge na plataforma de Portalegre; esta plataforma formou-se a partir da erosão que ocorre na Serra de São Mamede.
Os megálitos sugerem que a serra foi habitada nos tempos pré-históricos e há gravuras rupestres nas serras de Cavaleiros e Louções.
A sua rica fauna e flora encontram-se entre os elementos que potenciaram a criação do parque com o mesmo nome.
A par com a Serra de Arraiolos é das unicas zonas no alentejo onde se pode ver nevar nos dias mais frios de inverno. O ultimo nevão, quer na Serra, quer em Arraiolos foi a 10 de Janeiro de 2010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Al Mouraria - Pode ser mentira

Batalha do Ameixial - Guerra da Restauração

Portugal: Batalha do Ameixial

Conflitos da Idade Moderna
08-06-1663

A batalha de Ameixial insere-se no conjunto de batalhas entre Portugal a monarquia dos Habsburgos espanhóis que tiveram lugar durante a guerra da restauração 1640-1668.

Passados mais de 20 anos após a expulsão do monarca Habsburgo (Filipe III) do trono de Portugal, a monarquia espanhola continuava a tentar terminar aquilo que considerava a rebelião portuguesa, recusando-se a aceitar a independência portuguesa.
Com o fim dos seus problemas na Europa e com a Catalunha submetida, e sem inimigos para combater, a coroa dos Habsburgos espanhóis passou a dirigir todos os seus esforços contra Portugal, que se encontrava praticamente sozinho.
Em 6 de Maio de 1663 forças constituídas na sua maioria por soldados castelhanos (o principal dos reinos Habsburgos) invadem Portugal, sob o comando de João de Áustria com uma força de cerca estimada em 26.000 homens com grande numero de forças de cavalaria, que se estimam entre 2.500 a 5.000.
Entrando em Portugal a partir de Badajoz a força tomou Évora a 22 de Maio, fazendo 7.000 prisioneiros e controlando a estrada para Alcácer do Sal, que se fosse tomada, permitiria dividir Portugal em dois. Tratava-se da mais perigosa investida das forças castelhanas sobre Portugal, durante todos os 28 anos que durou a Guerra da Restauração. Parte da força fica em Évora para controlar a cidade e a força castelhana parte para enfrentar os portugueses com um efectivo de aproximadamente 22.000 homens.
No entanto, as forças invasoras descuidaram os seus flancos.
Foram emitidas ordens para que forças do exército português da Beira, descessem para sul do Tejo, para dar luta às forças castelhanas e duas forças portuguesas comandadas pelo Marquês de Vila-Flor e pelo Conde de Schomberg, agindo na retaguarda, forçam as tropas castelhanas a voltar para trás, evitando que se dirijam para Lisboa. A junção das forças militares e de milicias que acorreram ao Alentejo embora qualitativamente inferiores às forças castelhanas, atingiam aproximadamente 20.000 homens.
As tropas invasoras não contaram com as dificuldades de abastecimento que a invasão implicaria, nem com a acção das forças portuguesas na retaguarda, que impediam a chegada de reforços e de munições.
Jogou fortemente a favor dos portugueses, a tradicional «soberba» castelhana, que considerava o exército português como inferior, dando a derrota dos portugueses por certa, ainda mais por se estar perante o mais poderoso exercito castelhano formado para invadir Portugal em 83 anos.
As forças portuguesas e castelhanas encontram-se em 8 de Junho nas proximidades de Estremoz. A batalha dura todo o dia e corre mal para os portugueses desde o inicio, pois a pressão que a forte cavalaria inimiga pode fazer sobre as forças portuguesas é enorme.
A derrota das forças castelhanas é total. Ao fim do dia, os castelhanos contam com 10.000 baixas, quase metade das forças. As tropas escapa-se na direcção de Badajoz, abandonando a guarnição de Évora à sua sorte.
As forças portuguesas dirigem-se posteriormente a Évora, onde cercam a cidade até que as forças castelhanas constituídas por 3.700 homens se rendem.
A derrota no Ameixial foi um desastre pesado para a coroa dos Habsburgos espanhóis, que tinha até lançado novos impostos e lançado uma nova desvalorização da moeda para pagar os custos da campanha contra Portugal.
Do exército de 26.000 homens e excluindo os feridos, apenas 12.300 voltam a território espanhol.
As forças castelhanas sofrem 4.000 mortos, 2500 feridos, 3500 prisioneiros durante a batalha, a que se juntam mais 3.700 prisioneiros do cerco de Évora.
Um dos factores mais espantosos da batalha foi a grande diferença entre as baixas das forças portuguesas e das forças castelhanas, já que entre os portugueses as baixas atingem 1.000 homens entre mortos e feridos.
Entre as razões da catástrofe, estará a fraquíssima qualidade militar dos comandos castelhanos, e o facto de as forças invasoras estarem tão seguras da sua superioridade que não tiveram cautelas quanto ao avanço no terreno descurando as posições da artilharia portuguesa.

in... Área Militar

O teu encanto meu amor

Évoramonte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação foi conquistada aos mouros pelas forças portuguesas comandadas pelo lendário Geraldo Sem Pavor, por volta de 1160, ocasião em que o castelo terá tido início.
As suas defesas foram recuperadas por determinação de D. Afonso III (1248-1279), soberano que lhe outorgou o primeiro foral (1248), renovado em 1271. Estas tentativas de povoamento, entretanto, não parecem ter sido bem sucedidas, uma vez que seu sucessor, D. Dinis (1279-1325), ordenou a fortificação da vila (1306), dele nos tendo chegado a cerca e as portas.
Com a ascensão de D. João I ao trono, o Castelo de Évora Monte e seus domínios passaram para a posse do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, vindo posteriormente a integrar os domínios da Casa de Bragança.
No início da Idade Moderna, D. Manuel I (1495-1521) concedeu Foral Novo à vila (1516), iniciando-lhe nova etapa construtiva. Ficando a torre de menagem do antigo castelo destruída pelo terramoto de 1531, no ano seguinte, sob a direção do alcaide-mor, D. Teodósio de Bragança, é reedificado na forma de um Paço de inspiração renascentista italiana, com risco atribuído aos arquitetos Diogo e Francisco de Arruda.
A povoação e seu castelo perderam importância estratégica ao longo dos séculos. Aqui foi assinada a Convenção de Évora Monte (26 de Maio de 1834) encerrando as Guerras Liberais. Finalmente, a 24 de Outubro de 1855 o seu concelho foi definitivamente extinto, e o seu antigo termo repartido pelos concelhos vizinhos de Estremoz, Évora, Arraiolos e Redondo.
O castelo e a cerca da vila foram considerados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. Os trabalhos de consolidação e restauro iniciaram-se ao final da década de 1930 prosseguindo na de 1940. Novas campanhas de intervenções sucederam-se de 1971 a 1987, conferindo ao monumento o seu atual aspecto.

Ponte da Ribeira Grande (Fronteira)



A norte da bonita vila de Fronteira, a cerca de 1,5 km, na estrada para Alter do Chão, ergue-se esta sólida ponte de dez arcos semicirculares, de construção granítica.
A sua origem, embora sem comprovação histórica, pensa-se ter origem numa construção Romana de inícios da era cristã, não só pelo tipo de construção mas pelo facto de por este lugar ter passado uma estrada militar romana.
Uma outra via romana passaria pelo alto de Cabeço de Vide, descendo em seguida
para a Ribeira da Vide por um troço de que restam, ainda, vestígios.
Toda a zona envolvente sofreu recentes restauros, sendo aberta a Praia Fluvial de Ribeira Grande ao público, atraindo muitos visitantes a um dos locais mais aprazíveis da região de Fronteira.
A Ponte da Ribeira Grande está classificada como imóvel de interesse público.

in... Guia da Cidade

domingo, 25 de julho de 2010

Castelo de Vide

Perde-se nas brumas do tempo e das lendas a razão pela qual foi criada uma praça-forte neste local. Esta dúvida que só a arqueologia poderá esclarecer com segurança, estaria possivelmente relacionada com a morfologia dos solos que juntamente com factores de estratégia de ordem territorial, uma vez que era necessário consolidar as recém conquistadas terras, levaram a que se fixasse um espaço defensivo e criar condições para possivelmente existentes e novas populações.
Sabe-se por Rui de Pina que em 1299 Castelo de Vide era ainda "lugar etã maís chão q forte" ainda que desde essa data seja apelidado de "Castel da Vide" e que Afonso Sanches, filho de D. Afonso III, iniciou obras de reconstrução das muralhas que foram continuadas pelo seu irmão, D. Dinis , ficando finalmente concluídas no reinado de D. Afonso IV.
Estes melhoramentos dotavam esta praça de melhores condições defensivas alargando a cintura de muralhas, abrangendo o poço inicialmente de fora protegendo a sua entrada que era feita pelo interior do burgo. Uma linha de novas muralhas englobou a cidadela e o aglomerado populacional que já se havia estabelecido fora dela. Foi construída uma importante torre de menagem, periférica e saliente relativamente aos muros, para melhor defender o lado Sul, de mais fácil acesso e ataque. Todos estes reforços no sistema defensivo são indicativos da crescente importância que Castelo de Vide representava em termos estratégicos, tendo o s seus muros experimentado as máquinas de guerra e os assédios durante os conflitos com Castela, em que o nosso país foi fértil durante a Idade Média, como na manutenção municipalidade, adquirida em 1276 quando Castelo de Vide se libertou do termo de Marvão para formar o seu próprio concelho.
Lentamente ocorre a expansão urbana fora das muralhas do castelo, ainda durante o século XIV. As condições da encosta Sul, com boa exposição solar e um declive mais suave, em detrimento das vertentes Norte e Oeste, mais escarpadas e ventosas, determinaram a expansão deste arrabalde. A fundação de várias igrejas e ermidas extramuros estabeleceram com o castelo eixos preferenciais de estruturação da paisagem. Assim aconteceu com o eixo de comunicação que desde a entrada do castelo procurou encosta abaixo a ermida de Santa Maria, fundada em 1311 no local da actual Matriz. Este eixo foi certamente uma das mais antigas vias de expansão, estabelecendo ainda a separação entre as duas vertentes da encosta e também entre o outro arrabalde onde a nascente, a fonte de água, já utilizada pelos habitantes do burgo em tempo de paz, determinou a expansão urbana para esta vertente, compensando assim, os declives mais acentuados e a exposição solar menos privilegiada. Não se sabe ao certo se um dos arrabaldes terá surgido primeiro que o outro, mas o mais provável será terem-se desenvolvido na mesma época vindo este a ser paulatinamente utilizado pelos judeus que de Castela e Aragão procuravam refúgio após a sua expulsão do reino vizinho. Muitos se terão estabelecido em Castelo de Vide por estar próxima da fronteira e da portagem de Marvão, fazendo aumentar a comunidade judaica aqui existente e certamente contribuindo para o desenvolvimento que iria caracterizar a Vila.
É possível ter uma ideia, ainda que um pouco falível, do desenvolvimento urbano que a vila apresentava até ao século XVI pelos desenhos de Duarte d' Armas, as mais antigas representações que se conhecem da vila, onde se pode verificar que no primeiro quartel do século XVI, ambas as vertentes da encosta se encontravam construídas.
A população dedicava-se à agricultura, cultivando a vinha, o linho, a oliveira, frutas e cereais e também à criação de gado. Também a indústria da moagem aqui se desenvolveu, com várias azenhas a funcionar ao longo das ribeiras de Vide e de Nisa, assim como a indústria da fiação de lã, tendo como suporte os gados que eram criados no termo da Vila. A partir dos finais do século XV, princípios do XVI, a fiação da lã adquiriu uma tal importância, que já anteriormente a D. João III (1521-1557), era um dos principais mesteres de Castelo de Vide e os seus habitantes passaram a ser apelidados de "Cardadores," Os 885 vizinhos que possuía em 1527 subiram para 1400 em 1572, e para 1600 em 1603. Na base deste surto populacional esteve o incremento da produção agrícola, da tecelagem e do comércio com Espanha.

informação: CMCV


Mosteiro da Flor da Rosa - Crato


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa ou Mosteiro da Ordem do Hospital de Flor da Rosa é um imponente monumento português do século XIV, fundado em 1356. Situado na aldeia de Flor da Rosa, bem próximo do Crato, é o mais importante monumento exemplo de mosteiro fortificado existente na Península Ibérica.

História

Mandado construir por D. Álvaro Gonçalves Pereira, primeiro Prior do Crato e pai do Santo Condestável, D. Nuno Álvares Pereira foi, segundo historiadores o local de nascimento deste.
Em 1232 o Rei D. Sancho II doou a povoação do Crato à Ordem dos Hospitalários. Foi em 1340 que a sede da Ordem do Hospital foi alterada de Leça do Bailio ou de Belver, para o Crato, tendo logo o Prior do Crato, D. Álvaro Gonçalves Pereira, decidido fundar uma capela na localidade. Com o crescimento da Ordem é então erguido este Mosteiro, casa-mãe da Ordem em Portugal, fundado em 1356. A partir do século XVI, a Ordem do Hospital passou a denominar-se Ordem de Malta, nome que ainda hoje conserva.
Actualmente,o Mosteiro abriga o túmulo do fundador, uma pousada da Enatur e o Núcleo de Escultura Medieval do Museu Nacional de Arte Antiga.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Seja um girassol

Nossos olhos são seletivos, nós “focalizamos” o que queremos ver e deixamos de ver o restante. Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!
Você já reparou como é fácil ficar desanimado?
“Estou desanimado porque está chovendo, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho exatamente o dinheiro ou aparência que eu gostaria de ter, porque ainda não fui valorizado, porque ainda não encontrei o amor da minha vida, porque a pessoa que quero não me quer,porque… porque…”
É claro que tem hora que a gente não está bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, pegar o lado bom da vida. Na natureza, nós temos uma antena que é assim: O girassol.
O girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem. Nós temos de ser assim, aprender a realçar o que de bom recebemos.
Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
Precisamos treinar para sermos girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.
Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida que é uma viagem?
Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento dirige a você.
Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta.
Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora.
Apreciar a festividade, a alegria, a risada.
E quando estivéssemos voltando a ficar mal humorados, tristonhos, desanimados, revoltados, que pudéssemos nos lembrar de novo de sermos girassóis.
Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que haja nele e retenha isto dentro de você.
É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna.

Autor desconhecido

domingo, 18 de julho de 2010

Gal Costa - Trem das onze (1973)

Cirurgia de lipoaspiração?

Recebi esse texto de autoria do Herbert Vianna no meu email e vou dividir a opinião dele com vocês

Cirurgia de lipoaspiração?

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus é a auto imagem. Religião, é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas…
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.

Herbert Vianna, cantor e compositor.
E você? Concorda com ele?

Rio Guadiana no Pomarão

Porto mineiro

Entre 1859 e 1860, a empresa proprietária da mina de São Domingos mandou levantar no Pomarão uma povoação, armazéns, depósitos de mineral, terminal ferroviário e dois cais de embarque, onde atracavam os navios mineraleiros à vela e a vapor que subiam o Guadiana desde a foz.
Dali partiam os navios carregados com o minério (pirites) que vinha por via férrea desde a mina de S. Domingos, encerrada no início dos anos 70, para a CUF, no Barreiro, e para Inglaterra (por Vila Real de Santo António
O minério chegava ao porto do Pomarão transportado por uma das primeira linhas de caminho-de-ferro construídas em Portugal (1858), apenas dois anos após a inauguração do troço Lisboa-Carregado.
O movimento do porto era elevado. Em 1864 apresentaram-se no Pomarão 563 navios para embarque de minério.
De referir que era considerado porto comercial, pois fica situado no limite de navegabilidade do Guadiana, com acesso a embarcações até cerca de 4 metros de calado.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 17 de julho de 2010

Cantares de Portel - Senhora cegonha

Revolta do Manuelinho / Alterações de Évora 1637


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Revolta do Manuelinho, também referida como as "Alterações de Évora", foi um movimento de cunho popular ocorrido no Alentejo, em Portugal, no contexto da Dinastia Filipina. Questionava o aumento de impostos e as difíceis condições de vida da população provocadas pela governação Filipina.
As revoltas contra o domínio castelhano tiveram como antecedentes, entre outros, o "Motim das Maçarocas", que eclodiu no Porto em 1628 contra o imposto do linho fiado, mas a Revolta do Manuelinho foi o antecedente mais importante da Guerra da Restauração da Independência.

História

O movimento iniciou-se na cidade de Évora, a 21 de agosto de 1637, quando o povo se amotinou contra o aumento de impostos decretado pelo governo em Lisboa. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez aumentar a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O povo de Évora deixou de obedecer aos fidalgos e desrespeitou o Arcebispo.
Os principais responsáveis pelas chamadas "alterações de Évora" terão sido o Procurador e o Escrivão do povo. No entanto, as ordens para o movimento apareceram assinadas pelo "Manuelinho", um pobre tolo daquela cidade alentejana. Esta era uma forma de manter o anonimato dos impulsionadores.
Durante o movimento foram queimados os livros dos assentos das contribuições reais e acometidas algumas casas. Nem os nobres, nem os adeptos de Castela, se dispuseram a enfrentar a multidão enfurecida.
O movimento rapidamente alastrou-se a outras partes do reino, com a intenção de depôr a Dinastia Filipina e entronizar novamente uma Dinastia portuguesa. Desse modo eclodiram insurreições e motins em localidades como Portel, Sousel, Campo de Ourique, Vila Viçosa, Faro, Loulé, Tavira, Albufeira, Coruche, Montargil, Abrantes, Sardoal, Setúbal, Porto, Vila Real e Viana do Castelo.
O movimento insurreccional não conseguiu destituir o Governo em Lisboa, sucumbindo ao reforço de tropas castelhanas que vieram em seu auxílio para reprimir a revolução.
Ainda assim, o rastilho aqui aceso foi o início daquilo que se tornou a Revolta dos Conjurados e que culminou com a aclamação de João IV de Portugal em 1 de dezembro de 1640.

Santo Aleixo da Restauração


Crê-se que Santo Aleixo foi habitado 3 a 4 mil anos A.C., prova disso está nas Antas ou Dolmens e pedras tanchadas existentes na região. Outro facto que nos leva a acreditar na existência de outros povos são as relíquias paleolíticas e neolíticas que aqui foram encontradas.
Em 1252 já Santo Aleixo devia existir. Chamava-se então Campo de Gamos e era habitado por lavradores de Noudar e de Moura.

 Restauração da Independência

Santo Aleixo da Restauração é considerada aldeia heróica da restauração de Portugal devido aos grandes acontecimentos da Guerra da Aclamação, nomeadamente nos combates de 6 de Outubro de 1641, 12 de Agosto de 1644 e 31 de Maio de 1704, em que os Castelhanos atacaram a aldeia e os seus habitantes se defenderam heroicamente.

Por Decreto nº 41093, publicado no Diário do Governo nº 102 – I Série – de 3 de Maio de 1957, a freguesia de Santo Aleixo, concelho de Moura, passou a denominar-se Santo Aleixo da Restauração.
in... Wikipédia

Quem te deu tanta beleza?

domingo, 11 de julho de 2010

Milhares em protesto contra o Estatuto da Catalunha

Centenas de milhares de pessoas saíram este sábado para as principais ruas de Barcelona em resposta à sentença contra o Estatuto da Catalunha que o Tribunal Constitucional (TC) de Espanha difundiu esta sexta-feira.
Mais de 1.100.000 pessoas segundo a Guarda Urbana e 1.500.000 segundo a entidade organizadora mnium Cultural, reuniram-se para defender o Estatuto de Autonomia de Catalunha, 24 horas depois de ser dada a conhecer a sentença final do TC.
Na cabeceira de uma bandeira da Catalunha com 250 metros quadrados levada por sindicalistas, estava em primeira linha o presidente do governo da Catalunha, José Montilla, e o presidente do parlamento catalão, Ernest Benanch.
Atrás da bandeira, uma faixa com o lema da manifestação - "nós somos uma nação. Nós decidimos" - foi levada pelos principais líderes dos partidos políticos da Catalunha, com exceção do Partido Popular e da plataforma Ciudadans, que são a favor da sentença do TC sobre o Estatuto da Catalunha.
Com muito calor e gente, a manifestação teve dificuldades a arrancar e atrasou-se, contudo eram centenas de milhares de pessoas com bandeiras da Catalunha e da Independência da Catalunha, que gritavam "queremos independência, somos uma nação".
Esta sexta feira, o Tribunal Constitucional publicou em detalhe a sentença, após quatro anos de deliberação. Foram afetados 50 dos 223 artigos do Estatuto da Catalunha.
Os principais temas que "revoltam" os catalães são o facto do TC não reconhecer a Catalunha como uma nação, e a língua catalã deixar de ser preferencial.
"É uma injeção de auto estima nacional. Catalunha é uma nação diga o que disser o TC, e esta é uma prova", referiu à Lusa Ramon Font, presidente do Concelho Audiovisual de Catalunha, que também esteve presente na manifestação.
"Somos uma nação e tenho direito à minha língua e à minha cultura. Não aceito que descriminem a minha língua", disse à Lusa Ivette Oriol, uma manifestante que segurava uma mão oferecida pela Esquerda Republicana de Catalunha, que dizia "adeus Espanha".
"O que querem eles? Que a Catalunha se separe de Espanha. Então esse é o caminho", comentou em declarações à Lusa Francesc Molin, um participante da manifestação.
"Creio que esta manifestação é da ordem da manifestação contra a guerra do Iraque", comparou Josep Bundó acrescentando que "até o George Bush se vai lembrar desta manifestação em Barcelona".
A manifestação terminou com o hino catalão "Els Segadors". A imagem da multidão nas ruas em defesa da autonomia levou muitos políticos a comparar esta manifestação com a que a Catalunha viveu na Transição de 1977, onde se gritou: "Liberdade, Amnistia e Estatuto da Autonomia".

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)

Lusa

Passaram-se os anos eu bem sei

Cabo Sardão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Cabo Sardão situa-se na costa alentejana sobre o Oceano Atlântico, no concelho de Odemira, Distrito de Beja, em Portugal.
É a maior proeminência da costa ocidental entre o cabo de Sines e o cabo de São Vicente.
Neste cabo foi construído o Farol do Cabo Sardão.

Pulo do Lobo - Rio Guadiana


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Cascata do Pulo do Lobo é uma cascata portuguesa que se localiza no rio Guadiana, próximo de Mértola, área geográfica da Mértola, distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo. Esta cascata dá forma à mais alta queda de água do Sul de Portugal.
A Cascata do Pulo do Lobo é uma cascata fluvial, formada pelas águas do rio Guadiana, a montante da cidade de Mértola, tem águas claras e cristalinas que se precipitam de uma queda de mais de 20 metros de altura perdendo-se num mar de espuma pelo meio de uma garganta rochosa de donde desaguam depois para dar lugar a um lago de águas serenas. As margens neste local apresentam-se altas e pedregosas, e tão apertadas que deram origem a uma lenda que afirma que um lobo em caça as transpõe de um salto.