domingo, 13 de fevereiro de 2011

Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples!

Um lisboeta vai ao consultório de um conhecido psicólogo e diz-lhe:
Todas as vezes que estou na cama, acho que está alguém debaixo da cama. Nessa altura eu vou para baixo da cama para ver,
e acho que há alguém em cima da cama. Para baixo, para cima, para baixo, para cima. Estou a ficar maluco doutor!
Deixe-me tratar de si durante dois anos - diz o psicólogo. Venha três vezes por semana, e eu curo esse problema.
E quanto é que eu vou pagar por cada sessão? - Pergunta o lisboeta.
80 Euros por sessão - responde o psicólogo.
Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles encontram-se na rua.
Então porque não apareceu no meu consultório? - Pergunta o psicólogo.
80 euros a consulta, três vezes por semana, dois anos = 12.480 euros, ia ficar-me muito caro,
entretanto falei com um alentejano na minha herdade que me curou por 20 euros.
Ah é? Como? - Pergunta o psicólogo.
O sujeito responde: - Por 20 euros ele cortou os pés da cama...
Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples
Pense numa solução, em vez de ficar focado no problema.

Cabo Frio

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Parva que sou - Deolinda


Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar
Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar

Sou da geração "casinha dos pais"
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar

Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou
Sou da geração "eu já não posso mais!"
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar