domingo, 23 de agosto de 2009

ACETRE - Verde Gaio Brejeiro


Grupo Oliventino

Não cantes o Verde Gaio, que tu não sabes cantar
Tem um requebro no meio, nem todos o sabem dar
O Verde Gaio é vadio, não tem nada que pensar
Pra tudo ele tem brio, só menos para casar

Não te enamores, menina, do Canto do Verde Gaio
Porque rouba como Alegrias dos olhos dos Namorados
Hei de cantar TEU aos olhos, porque eu sou o Verde Gaio
Não quero que de noite digas que eu não sou o teu namorado

Venha copo, piada Venha, venha mais meia canada
Porque sem o copo eu não bebo, sem o vinho não sou nada
O Verde Gaio é vadio, vagueia por onde quer
É como um rapaz solteirinho, quando ainda não tem mulher

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Cidades Andaluzes - Ronda


Fotos JC Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA

Marrocos - Fnideq


Fotos JC Ramalho - Direitos de Autor Rservados / SPA

Fialho de Almeida (1857 - 1911)

José Valentim Fialho de Almeida, autor português, nasceu em Vila de Frades, no Baixo Alentejo no ano de 1857. Filho de um professor primário, a quem ficou a dever os primeiros rudimentos da sua educação, viu-se obrigado, devido a dificuldades econômicas da família, a empregar-se ainda adolescente, como ajudante de farmácia. Com muito esforço, conseguiu completar o curso de medicina na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa (1875), mas praticamente nunca exerceu a profissão. Entregando-se a vida boêmia na capital, estreou cedo na literatura com um volume de Contos (1881). Depois escreveu crônicas fustigando os costumes lisboetas em estilo sarcástico, como as que Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Naturalista, defendeu os pobres, a marginalidade e a boemia. Publicou Os gatos (1889-1893), uma coletânea de suas crônicas, Lisboa galante (1890), Pasquinadas (1890), Vida irônica (1892), O país das uvas (1893) e A esquina (1903).Fialho de Almeida sempre foi conhecido por seu temperamento inquieto e angustiado e cuja obra foi marcada por um autêntico interesse por traços humanos neuróticos e socialmente repudiados.A sua vida foi cheia de dissabores e agruras, porque parece que o destino se decidiu a lutar contra ele. No meio de tudo que lhe foi sucedendo, nunca deixou de trabalhar e, no papel, imprimiu páginas de deslumbramento. Os vultos da literatura deram-lhe um lugar de destaque na hoste dos grandes contistas portugueses.Os seus contos procuram apreender o lado mais impressionante da miséria ou do sofrimento, e o assunto, muitas vezes, são casos mórbidos. As inúmeras crônicas que escreveu são muitíssimo irregulares quanto ao mérito. Embora a sua escrita se paute pelo mordaz, ele era muito sensível à ternura: deixava-se embalar por sentimentos que se refletem na sua obra, que é de uma beleza extraordinária. Tinha um conhecimento profundo da nossa língua; por isso, a enriqueceu grandemente, introduzindo-lhe novos e arrojados meios de construção, neologismos e nacionalização de termos expressivos.Caracteriza-o um estilo vigoroso, muito exuberante e colorido.Casado com uma lavradora rica alentejana, passou a última fase da sua vida no Alentejo, dedicando-se à agricultura, e morreu na mesma Vila de Frades em que nasceu.
in... Passeiweb - Personalidades do mundo (biografias)

Solidão - Chico Buarque de Hollanda

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Voando sobre um ninho de cucos



Drama
Voando Sobre Um Ninho De Cucos (1975)
MILOS FORMAN

Quando Randle P. McMurphy (Jack Nicholson), um bem disposto ladrão de segunda, é internado num hospital mental do estado, o seu estado de espírito rebelde contagioso, vai rapidamente desestabilizar a rotina da sua enfermaria. E logo é inevitavelmente o conflito com a impossivelmente calma e intratável Enfermeira Ratched (Louise Fletcher), um confronto que vai afectar não só o seu futuro, mas o de todos os doentes internados no hospital. Nesta incontornável edição em DVD, poderá encontrar uma versão restaurada digitalmente da adaptação cinematográfica do livro de Ken Kesey. Controversa, irónica e tocante, esta obra-prima obrigatória do cinema moderno conta ainda com a participação de um elenco excepcional que inclui Brad Dourif, Danny DeVito e Christopher Lloyd (na sua estreia no cinema).

informação FNAC

Casablanca



Casablanca (filme)

Filme a preto e branco de Michael Curtiz, datado de 1942, com a participação de Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henreid, Claude Rains, Dooley Wilson e Peter Lorre. Filme de amor em ambiente de guerra , Casablanca mostra a cidade marroquina do mesmo nome, durante a Segunda Guerra Mundial, como lugar de passagem entre a Europa ocupada pelos nazis e o continente americano. Num ambiente em que, para muitos, a esperança da liberdade se desvanece com o prolongar da espera, destaca-se o "Rick's Cafe", o bar de Rick Blaine (Humphrey Bogart), como ponto de todos os encontros. Aí aparece, a certa altura, Ilsa Lund Laszlo (Ingrid Bergman), acompanhada do seu marido, o activista Victor Laszlo (Paul Henreid). O encontro de Ilsa com Rick provoca recordações de um romance passado, que se desfez no próprio dia em que Paris caiu. O tema político e o tema amoroso aparecem, assim, interligados. Com o desenrolar da acção, assiste-se ao triunfo dos que lutam pela causa da liberdade: Ilsa e Laszlo escapam de Casablanca, graças ao altruísmo de Rick, revelado no seu idealismo e que se opusera já à escalada franquista em Espanha; o major alemão Strasser (Conrad Veidt) é morto, enquanto o chefe da polícia, o capitão Louis Renault (Claude Rains), que vinha representando a ambiguidade do posicionamento político da França, protege Rick e decide partir com ele, marcando o «início duma bela amizade». Casablanca venceu três Óscares: Melhor Filme, Realizador e Argumento Adaptado (da autoria de Julius e Philip Epstein). Uma belíssima fotografia (de Arthur Edeson) e uma soberba concisão dramática, aliadas ao eficaz desempenho do elenco de actores, valeram ao filme o apreço do público e da crítica numa escala verdadeiramente ímpar. Por outro lado, a música de Max Steiner, interpretada por Dooley Wilson (Sam), alcançou também grande popularidade, especialmente o tema As Time Goes By.

in INFOPÉDIA

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Uma cigana granadina


Em terras da Andaluzia
Uma cigana granadina
Já passava do meio dia
Quando lhe leu a sina
Agarrou-lhe na mão
Viu a linha da vida
Disse-lhe com convicção
Que seria comprida
Seria feliz no amor
Porque um dia encontrou
Um poeta trovador
Que suas lágrimas secou
E na palma da sua mão
Viu com muito saber
Afirmando com emoção
Que dois filhos iria ter
Um ramo de rosmaninho
A cigana lhe entregou
Quis em troca dinheirinho
E o seu Destino selou
Alhambra, moiras encantadas
Outrora por aqui passaram
Dos seus castelos despojadas
As ciganas, essas ficaram...
*****
José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA

domingo, 16 de agosto de 2009

Cidades Andaluzes - Granada / Alhambra



Fotos JC Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA

A Alhambra (em Árabe الحمراء, com o significado de "a Vermelha") localiza-se na cidade e município de Granada, na província de Granada, comunidade autónoma da Andaluzia, na Espanha, em posição dominante no alto duma elevação arborizada a sudeste da cidade.

Trata-se dum rico complexo palaciano e fortaleza (alcazar ou al-Ksar) que alojava o monarca da Dinastia Nasrida e a corte do Reino de Granada. O seu verdadeiro atractivo, como noutras obras muçulmanas da época, são os interiores, cuja decoração está no cume da arte islâmica. Esta importante atracção turística espanhola exibe os mais famosos elementos da arquitectura islâmica no país, juntamente com estruturas cristãs do século XVI e intervenções posteriores em edifícios e jardins que marcam a sua imagem tal como pode ser vista na actualidade.

No interior do recinto da Alhambra fica o Palácio de Carlos V, um palácio erguido pelo Imperador Carlos V do Sacro Império Romano Germânico em 1527.


in WIKIPÉDIA - A enciclopédia livre

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Prior de Trancoso





Do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5.o,maço 7) "Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". "El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".

sábado, 1 de agosto de 2009

El Rei D.João II - O Principe Perfeito



Em Arzila foi armado cavaleiro,
Mentor da gesta heróica da navegação;
D. João o segundo, na linha de sucessão,
Em Portugal, dos reis, o décimo terceiro...

Principe Perfeito, lhe chamou o povo inteiro,
A nobreza vergou à sua sujeição;
Castigou com mão firme a conspiração,
E aniquilou-a com pulso forte e certeiro.

Braganças e Viseus foram despojados,
Todos os seus bens foram confiscados,
Sendo o poder real, de novo, centralizado.

Era chegada a hora para finalmente,
As suas naus navegarem para oriente,
O Cabo da Boa Esperança, estava dobrado.

*****
José C. Ramalho


Direitos de Autor Reservados / SPA

Tentarei corresponder

Se um dia chegar a ser um grande cantor,
Tu serás em meus versos a musa escolhida;
E por mim serás sempre enaltecida,
Ao cantar-te melódicas canções de amor.

Por ti quero ser dos poetas... o melhor!...
É a maior ambição que tenho na vida;
Que a minha obra seja reconhecida,
Através dum hino constante em teu louvor...

Sei que será muito dificil triunfar,
Mas é com todo o afinco que irei tentar,
Corresponder àquilo que te prometi.

Para isso tenho força de vontade,
E não perderei uma oportunidade,
De lutar p’ la causa a que me decidi...
*****
José C. Ramalho
Direitos de Autor Reservados / SPA
in "Metamorfoses da Minha Vida"