TU... quando se insinuas e revela em dizeres,
Invade, povoa, alitera minha emoção
Dá-se em letras longas a uma rima que me cabe
Faz-se trecho completo em minha imaginação
E eu que te leio, a fundo e muito atenta
Traço as rimas do poema que te dou
Pra que tu cantes e em voz alta anuncies
Uma saudade, que nem foi, mas que ficou
E que assim, em dias breves se recordes
Das vezes todas que te dei meu coração
Alvoraçado por um desejo tão intenso
De estar contigo e ter o afago da tua mão
Que nestes dias tu me encontres na saudade
Das entrelinhas dos versos todos que te fiz
Quando terna, intensa e entregue fui realidade
Num tempo, em que te sonhava e era feliz
[Usy – Poema Comum – 06.01.10]
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