domingo, 28 de novembro de 2010

ARTIGO SOBRE PORTUGAL PUBLICADO NO "PRAVDA" (Jornal Russo)...

ARTIGO SOBRE PORTUGAL PUBLICADO NO "PRAVDA" (Jornal Russo)...

(Poderão consultar aqui: http://port.pravda.ru/mundo/30541-0/. 4 páginas de artigo)

Até nos jornais da Rússia (5ª maior economia do mundo) se fala de Portugal e pelos vistos até eles sabem o estado a que isto chegou…

Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.

E não é porque eles serem portugueses.

Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão….e Austrália.

Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.

O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?

Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?

Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.

Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.

E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.

Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?

O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?

Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é
considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

A sua “política de betão” foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.

Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.

O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam

Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.

Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, “Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando”) que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.

Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).

E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:

Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.

Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português “Quem não está bem, que se mude”. Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

António Zambujo - Amor de Mel, Amor de Fel (S. Luis)


"...o que se ouve em Zambujo é algo já que vai mais fundo. É um jovem cantor de fado que, intensificando mais a tradição do que muitos de seus contemporâneos, faz pensar em João Gilberto e em tudo que veio à música brasileira por causa dele."

Caetano Veloso


Useful Dog Tricks

domingo, 14 de novembro de 2010

Sexo pela idade

Não diga a sua idade! Eu vou dizer!

Vou dizer sua idade pela MATEMÁTICA DO SEXO
Não trapaceie! É rápido!
1. Primeiro: Escolha o número de vezes que voce GOSTARIA de fazer sexo na semana (numero de 1 a 9)
2. Multiplique o número por 2 (apenas para ser ousado)
3. Adicione 5
4. Multiplique por 50 (vou esperar enquanto você pega uma calculadora)
5. Se você já tiver feito aniversário este ano, some 1760. Se não tiver feito, some 1759.
6. Agora, subtraia os quatro dígitos do ano em que você nasceu.

Você agora deve ter um número de três dígitos. O primeiro dígito foi o número que você escolheu! E os próximos dois números são SUA IDADE!

Grande compadre – Um bocadito mentiroso mas enfim…

Ti Zé Amolador, homem de Beja já com 89 anos, de bengalinha de cabo de bronze aparecia nas conversas de má língua no bancos do Jardim de Beja, junto ao Coreto, e logo às 9 horas, quando o portão se abria.
Ali a velhada aparecia para ouvir cantar a passarada, falar dos verdadeiros e falsos engates do passado, discutir os problemas mundiais e até dizer mal do Governo, coisa que sabiam bem fazer todos...
Um dia o Ti Zé deixou de aparecer e ninguém sabia o que lhe tinha acontecido!
Nas páginas do Diário do Alentejo a fotografia não vinha, era sinal que estava vivo.
Mas pra onde fora o compadre?
Passados que foram uns 30 dias lá apareceu, arrastando a bengalinha e com ar lavado de boa disposição...
- Câ aconteceu a vomecê que esteve tanto tempo sem apareceri?
- Estive na Pensão do Maragata, que é a prisão de Beja como vomecês bem sabem...
- Na Cadeia?
- Por que motivo?
- Nâ foi de passeio, nâ senhor, foi memo no xelindró, lá dentro na masmorra, fechado com aquelas grandes chavonas, se calhar com medo que eu fugisse...
- Vomecês conhecem a Maria Catarina, aquela loiraça boazona comó milho, da padaria que eu vou de vez em quando comprar um panito?
- Claro que conheço, disse um deles - atão até tenho a vista deste lado mais cansada de tanto olhar prás pernas da gaja... então e daí?
- Bem, atão ná é que a magana foi à Polícia e denunciou-me por lhe ter saltado prá espinha, com as modernices d' agora dizem que é violação sexual ?
...e eu, cá com meus 89 anitos, fui ao Tribunal com dois GNRs e lá eu disse muito contente que era CULPADO!
-Atão ná é que a porra do Juiz me condenou a 30 dias de cana por FALSO TESTEMUNHO ?

O alentejano e o muçulmano

Ramadão

Um muçulmano durante o período do Ramadão senta-se junto a um
alentejano no voo Lisboa - Funchal.
Quando o avião descola começam a
servir as bebidas aos passageiros.
O alentejano pede um tinto de
Borba.
A hospedeira pergunta ao muçulmano se quer beber alguma coisa.
Responde o muçulmano com ar ofendido:
'Prefiro ser raptado e violado
selvaticamente por uma dezena de putas da Babilónia antes que uma gota
de álcool toque os meus lábios'.
O alentejano engasgando-se, devolve o
copo de tinto à hospedeira e diz:
'Eu também, eu também. Não sabia que
se podia escolher!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Plano para salvar Portugal

Passo 1:
Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.
Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário).
A indústria têxtil portuguesa é revitalizada.
A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.
Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver o Sócrates.
A malta não aceita.
Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco.
A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.
Cada vez mais desesperados, os espanhóis devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha.
A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates.
A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Damos a independência ao País Basco.
A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates.
A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar.
Sem o Sócrates Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.
Passo 7:
Afinal a ETA não aguenta o Sócrates, e o País Basco pede para se tornar território português.
A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).
Passo 8:
Fazemos um acordo com o Brasil.
Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates.
Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa.
A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de por ovos.
Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses, Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Passo 11:
Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.
Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.
Passo 14:
Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!