quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Revolução de Abril (2)

O percurso da vitória dos capitães de Abril
por FERNANDO MADAÍL25 Abril 2009

O coronel Maia Loureiro, que era então alferes miliciano, integrou a coluna de Salgueiro Maia que esteve nos dois momentos em que tudo se decidiu: quando as forças fiéis ao regime não dispararam (Terreiro do Paço) e quando Marcelo se rendeu (Carmo).
Às nove da manhã, na Ribeira das Naus, o capitão Salgueiro Maia trincou o lábio - para não chorar; o alferes miliciano Maia Loureiro fez um gesto instintivo - o "V", com os dedos indicador e médio, que se tornaria um ícone da revolução. O alferes de óculos escuros Ray Ban, então com 27 anos de idade mas já uma comissão de serviço em Moçambique, tinha entrado em Lisboa no primeiro dos dez carros de combate da coluna da Escola Prática de Cavalaria (EPC), logo atrás do jipe onde seguia o mais famoso dos capitães desse dia 25 de Abril.
Naquela madrugada "onde emergimos da noite e do silêncio", como a definiria a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, o militar de óculos escuros já tinha respondido do alto da torre da EBR/Panhard, com um sorriso mal disfarçado, à continência que lhe fizera o chefe da Polícia de Choque, perfilada na Avenida Fontes Pereira de Melo, antes de ligarem as sirenes com que atravessariam as principais artérias da capital.
No Terreiro do Paço, local simbólico do poder e destino da missão da EPC no âmbito da operação Fim do Regime, tinha acompanhado Salgueiro Maia quando o oficial, lenço branco na mão e prudente granada no bolso, foi parlamentar com o brigadeiro Junqueira Reis, que comandava uma força com quatro carros de combate do Regimento de Cavalaria 7, fiel ao regime fascista, e que o oficial superior dividira entre a Rua Ribeira das Naus e a Rua do Arsenal, que desembocam no Terreiro do Paço.
Sabe-se que estava previsto prender os comandantes do Regimento de Cavalaria 7 (e também de Lanceiros 2) à saída das suas casas, mas os grupos de comandos terão falhado os golpes de mão - e estes blindados, mais poderosos que os da EPC, deviam estar ao serviço do Movimento das Forças Armadas (MFA), prevendo-se que seriam estacionados na zona do Estádio Nacional. Não foi isso o que sucedeu e, naqueles longos minutos, entre ordens de Junqueira dos Reis para disparar sobre Salgueiro Maia e da recusa dos seus homens em atirar contra os camaradas de armas, decidiu-se o futuro do País.
E seria no momento que a fotografia de Eduardo Gageiro imortalizou que o hoje coronel Maia Loureiro se convenceu que o 25 de Abril tinha triunfado: o major Pato Anselmo, botas de cavalaria mas camisola civil, que já tinha sido abordado, numa primeira tentativa de negociação, pelo miliciano que usava uns óculos Ray Ban que o acompanhavam desde Marara (Tete - Moçambique), rendera-se; as torres de dois dos poderosos carros de combate M/47 tinham sido rodadas 180 graus; e os adversários, como sucederia ao longo da jornada, aderiram ao MFA. "Tive a noção que tínhamos vencido. Aquele gesto saiu-me. Não pensei no Churchill nem em nada. Foi espontâneo."
Há outras imagens, ainda no decisivo Terreiro do Paço - de onde fugiriam, por um buraco na parede das traseiras, os ministros da Guerra e do Exército (curiosamente, Maia Loureiro tinha sido colega do filho do ministro Luz Cunha no Liceu Camões), e que chegou a ser um alvo potencial da fragata F-743 -, onde o alferes do "V" surge em destaque.
Ainda tem o capacete quando aparece junto de um agente da PSP, a quem Salgueiro Maia ordenara que descongestionasse o trânsito na zona. Ou quando aparecem os dois motocicletas da polícia à frente de uma viatura com agentes de capacete, Mauser e baioneta calada que, ao verem o cano de um carro de combate apontado, saltaram cada qual para seu lado, de tal forma que largavam o equipamento num jeito que, como definiu Salgueiro Maia e concorda o seu companheiro de revolução, "parecia uma cena de um filme do Charlot".
Entretanto, conhecida a inesperada ida de Marcelo Caetano para o quartel da GNR no Carmo (o que estava previsto, em caso de golpe, seria evacuar o chefe do Governo para Monsanto), a acção confiada à EPC passou a ser cercar o ainda primeiro-ministro.
Nessa altura, lembra Maia Loureiro, que tinha uma posição privilegiada naquele périplo militar, sucedeu aquilo que os historiadores podem rotular de decisiva mudança: a adesão dos lisboetas transformava o golpe de Estado militar numa revolução popular.
Na Rua Augusta, o sobrinho-neto e afilhado de um outro Maia Loureiro - que tinha sido fotografado a entrar em Lisboa, no golpe do 28 de Maio de 1926, de espada em riste e montando um cavalo ao lado de Gomes da Costa - via o delírio da multidão ao perceber que o regime instaurado pelo seu antepassado iria acabar. "Gente de todas as idades e feitios, dos engravatadinhos aos que usavam calças à boca de sino (então na moda), todos a saltar para cima dos carros de combate e a vitoriar os militares."
No Rossio - onde surgiram os primeiros cravos, mostrando que "uma arma de guerra podia transformar-se num símbolo de paz", como recorda o militar cujas primeiras inquietações políticas tinham surgido no ano lectivo de 1965/66, quando frequentou Medicina -, a unidade do Regimento de Infantaria 1, que ali estava para lhes impedir a passagem, também se passava para o lado do MFA.
Entre um mar de risos e abraços, subiram a Rua do Carmo. Na estreitíssima Calçada do Sacramento, também cheia de gente a complicar a marcha dos blindados, onde nem faltavam peças de museu como os velhinhos Fox (que teve um furo na portagem da auto-estrada) e Humber (carro para o qual já não havia munições e a que amarraram uma HK21), talvez Maia Loureiro tenha recordado os meses anteriores, desde que regressara, em Outubro, de Moçambique, onde estivera, entre 1971 e 1973, a garantir a protecção às cargas críticas para a construção da barragem de Cabora Bassa: das conversas mais genéricas com Salgueiro Maia e outros camaradas até ao dia em que o capitão Correia Bernardo o chamou a ele e ao alferes Clímaco Pereira à biblioteca e os aliciou a integrarem o MFA.
A sua EBR estacionou no cruzamento entre a Rua Serpa Pinto e a Rua Garrett, em pleno Chiado, para garantir a protecção daquela entrada para o largo central das operações - e o vizinho Hotel Borges servia de casa de banho àqueles soldados, bem pouco cheirosos após tanta hora em acção.
Entretanto, Salgueiro Maia chamava o alferes para o palco definitivo da queda do fascismo, onde os vizinhos da GNR sugeriam telhados ou varandas para os atiradores, havia pessoas do chão até às janelas, as velhotas davam comida aos jovens fardados - "um presunto, decerto desviado por populares de alguma mercearia da zona, passava de mão em mão".
Já de boina no lugar do capacete com que surgira no Terreiro do Paço, o alferes miliciano viveu alguns dos momentos que se fixaram para sempre na sua memória e na História de Portugal. E quando, pelas 17 horas, Salgueiro Maia pediu ao conhecido oposicionista Francisco Sousa Tavares (futuro deputado do PS e ministro num governo do PSD) para ajudar a afastar a população, o ombro do alferes miliciano serviu-lhe de degrau para subir a uma das guaritas da GNR e, megafone em punho, sugerir à multidão que fosse festejar a liberdade para o Terreiro do Paço - mas ninguém queria arredar pé dali. De tal forma, recorda Maia Loureiro, que, uma hora depois, ele próprio seria arrastado para debaixo do automóvel onde chegava o general Spínola e ao qual estava a tentar escoltar.
Na porta de entrada da instituição cujo distintivo, curiosamente, Maia Loureiro passaria a trazer na farda a partir de 1993 (quando a Guarda Fiscal, para onde entrara logo em 1975, foi integrada na GNR), é um dos oficiais que surgem em cima da Chaimite, quando a Bula avançou à ré até metade da entrada para retirar os políticos que se tinham rendido - mal viu Marcelo e os outros a entrarem, mas recorda-se bem dos murros que os populares davam no blindado, enquanto gritavam "assassino".
E que é feito daqueles óculos Ray Ban, modelo de aviador, tão na moda em 1974? "Só os perdi quando [já coronel da então Guarda Fiscal] embarquei na primeira lancha de vigilância e intervenção, lançada à água no ano 2000. Ao virar-me de repente, quando íamos a uns 50 nós [quase 100 quilómetros por hora], os óculos caíram ao mar." Resta a foto de Eduardo Gageiro.

A revolução de Abril

Revolução inicia redefinição da ordem internacional
Passaram 35 anos, 420 meses, 1826 semanas, 12784 dias ou 306 816 horas. Este é o tempo de liberdade que Portugal já viveu desde a Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974. Não demoraria 20 anos para mudar o mundo.

Independentemente da carência de direitos, da perseguição política, da PIDE, da censura e da pobreza e analfabetismo em que os portugueses viviam, papel fundamental para a Revolução de Abril teve, sobretudo, a necessidade de independência dos Estados africanos, ex-colónias portuguesas e a guerra colonial que durou 13 anos em 40 de ditadura.
O fim do regime imposto por António de Oliveira Salazar, em Portugal, aconteceu num contexto de redefinição da ordem internacional, constituindo um elemento identificador do fim do sistema dos dois grandes blocos.
Vivia-se num mundo dividido entre a União Soviética e os Estados Unidos, ou seja, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) face ao Pacto de Varsóvia. Essa divisão não durou mais duas décadas. A 31 de Março de 1991, foi extinto o Pacto de Varsóvia.

in... Diário de Noticias

domingo, 25 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Queiróz, o "Ridículo"

Sua Eminência parda, D.Bimbo I

Eu sou o rei da corrupção,
Um mafioso sem ter rival;
Agora investi na religião,
(Olhem bem para esta confusão),
Sou um líder espiritual.

Vou pregar uma cruzada,
Contra os mouros de Lisboa;
A bula está preparada,
É só reunir a cambada,
E vamos todos de canoa.

Onde estão os meus dragões,
A minha guarda pretoriana?
Já que não somos campeões,
Vamos atacar os lampiões,
À pedrada e à catana.

Eu sou mesmo um arruaceiro,
Ninguém me pode superar;
Meu nome, Bimbo Primeiro,
Embora um pouco foleiro,
Mas vou ter de o gramar.

Para o ano ganhamos tudo,
O Vieirinha está tramado;
Sou mesmo um gajo sortudo,
Um Padrinho bem raçudo,
Pelos árbitros venerado.

José C. Ramalho -Direitos de Autor Reservados

Mértola

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Primavera em flor

Sabes do Celso ?...

(VERÍDICO E EXCELENTE!)
- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um doente internado. Queria saber se a pessoa está melhor ou se piorou...
- Qual é o nome do doente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a chamada para o sector de enfermagem...
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes... O que deseja?
- Gostaria de saber a condição clínica do doente Celso do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão.
- Aqui é o Dr. Carlos. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisava que alguém me informasse sobre a saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Só um momento que eu vou consultar a ficha do doente... Hummm! Aqui está: alimentou-se bem hoje, a pressão arterial e o pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado da monitorização cardíaca amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará a alta em três dias.
- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?
- Não, sou o próprio Celso telefonando aqui do 302!
É que toda a gente entra e sai desta merda deste quarto e ninguém me diz pôrra nenhuma.
Eu só queria saber como estou.....

O Magalhães nas mãos do Zé

-Tou??? Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos o Magalhães, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?
- Desculpa?....
- Aquilo fecha a que horas?
- Zé, meteste a Password?
- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.
- E não entra?
- Não, pá!
- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?
- Cinco estrelinhas...
- Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?
- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!
- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.
Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.
- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?
- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?
- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?
- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.
- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?
- Oh, Zé... Foooooodasss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim: clica no 'Start' e depois...
- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...
- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?
- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.
- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?
- Espera aí...
- Zé?...estás aí?
- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?
- Fooodasss Zé.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?
- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...
- óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?
- Samsung.
- Eh, pá! Vai pró....ca
- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?... Desligou....

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Louçã irrita Sócrates!...





Louçã de manso chamou,
Ao Sócrates no parlamento;
Parece que o dito não gostou,
E reagiu logo no momento.

Retorquiu cheio de ironia,
Respondendo ao deputado:
- “Manso, manso é a tua tia”,
Fecha a boca e está calado…

Políticos da nossa praça,
Vocês podem ter a certeza;
São uns actores sem graça,
Nem sequer mostram raça,
P´rá revista à portuguesa.

José C. Ramalho - Direitos Reservados Autor de SPA /

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Denúncia contra a pedófilia

Em Abril se fez a canção

Em Abril se fez a canção,
E se cantou a liberdade;
E recordo no coração,
Revivendo com emoção,
Essas horas com saudade.

E os poetas entoaram,
Livremente suas canções;
E os presos abandonaram,
As celas onde penaram,
Viram-se livres das prisões.

Cantou o povo livremente,
Mostrando a sua alegria;
Porque agora finalmente,
A sua vontade era urgente,
De viver em democracia.

A liberdade conquistada,
Nunca mais será perdida;
Nem a palavra censurada,
Nem a voz será calada,
Liberdade para toda a vida.

De mordaças já chegaram,
Tantos anos de ditadura;
Essas bestas que governaram,
E o país amordaçaram,
Em meio século de tortura.

José C. Ramalho – Direitos de Autor Reservados / SPA

Uma gaivota voava

terça-feira, 13 de abril de 2010

Benfica - 2 Sporting - 0

Teu corpo é um poema inacabado

O carteiro

O carteiro que roubava os cheques das reformas aos velhos pensionistas, morre e vai para o inferno. Lá encontra o Diabo que lhe diz:
- Como castigo pelos teus pecados em vida, vais ficar uma eternidade dentro de um imenso tanque cheio de m**** e atolado até ao queixo.
Ele olha para o lado e vê a Manela Ferreira Leite dentro do mesmo tanque com a m**** só pela cintura.
O carteiro irritado, chama o demónio e reclama:
- Desculpa lá!! Assim não dá!! Tem dó, eu não roubei tanto assim! Só roubei o dinheiro dos reformados de Vila Nova de Gaia, mas nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado em m****, enquanto a Manela que roubou a reforma a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolada em m**** só até à cintura?
O diabo, muito zangado, olha para a Manela e grita:
- Manela! Sai já de cima da cabeça do Sócrates!!!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sesimbra

"JOÃOZINHO NA ESCOLA "

- Joãozinho, qual é o seu problema?
- Sou muito inteligente para estar no primeiro ano.
Minha irmã está no terceiro ano e eu sou mais inteligente do que ela.
Eu quero ir para o terceiro ano também.
A professora, vendo que não vai conseguir resolver este problema, o
manda para a directoria.
Enquanto o Joãozinho espera na ante-sala, a professora explica a
situação ao director.
O director diz para a professora que vai fazer um teste com o garoto.
Como é certo que ele não vai conseguir responder a todas as perguntas,
vai mesmo ficar no primeiro ano. A professora concorda.
Chama o Joãozinho e explica-lhe que ele vai ter que passar por um
teste; o menino aceita.
O Director pergunta para o Joãozinho:
- Joãozinho, quanto é 3 vezes 3?
- 9.
- E quanto é 6 vezes 6?
- 36.
O director continua com a bateria de perguntas que um aluno do terceiro
ano deve saber responder. Joãozinho não comete erro algum.
O director então diz à professora:
- Acho que temos mesmo que colocar o Joãozinho no terceiro ano.
A professora diz: - Posso fazer algumas perguntas também?
O director e o Joãozinho concordam. A professora pergunta:
- O que é que a vaca tem quatro e eu só tenho duas?
Joãozinho pensa um instante e responde:
- Pernas.
Ela faz outra pergunta:
- O que é que há nas suas calças que não há nas minhas?
O director arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper...
- Bolsos. (Responde o Joãozinho).
Mais uma:
- O que é que entra na frente na mulher e que só pode entrar atrás
no homem?
Estupefacto com os questionamentos, o director prende a respiração...
- A letra "M". (Responde o garoto.)
A professora continua a perguntar:
- Onde é que a mulher tem o cabelo mais enroladinho?
- Na África. (Responde Joãozinho de primeira.)
E continua:
- O que que entra duro e sai mole pingando?
O director apavorado!.... E o Joãozinho responde:
- O macarrão na panela.
E a professora não pára:
- O que é que começa com "b", tem "c" no meio, termina com "a" e para
ser usada é preciso abrir as pernas? O professor fica paralizado!!!
E o Joãozinho responde:
- A bicicleta.
E a professora continua:
- Qual o monossílabo tónico que começa com a letra "C" termina com a
letra"U" e ora está sujo ora está limpo?
O Director começa a suar frio.....
- O céu, professora!
- O que é que começa com "C" tem duas letras, um buraco no meio e
eu já dei para várias pessoas?
- CD !
Não mais se contendo, o director interrompe, respira aliviado e diz
para a professora:
- Puta que pariu!!!! Põe esse moleque como director, que vou fazer
minha matrícula no terceiro ano. Errei todas!

Benfica eliminado da Liga Europa

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sócrates é uma ilha...cercado de água por todo o lado...

Artesanato S.Pedro do Corval (Pintura em loiça de barro)

Rio Ardila

A RAÇA DO ALENTEJANO

A raça do alentejano?
É, assim, a modos que atravessado.
Nem é bem branco, nem preto, nem castanho, nem amarelo, nem vermelho....
E também não é bem judeu, nem bem cigano.
Como é que hei-de explicar?
É uma mistura disto tudo com uma pinga de azeite e uma côdea de pão.
Dos amarelos, herdámos a filosofia oriental, a paciência de chinês e
aquela paz interior do tipo "não há nada que me chateie";
dos pretos, o gosto pela savana, por não fazer nada e pelos prazeres da
vida;
dos judeus, o humor cáustico e refinado e as anedotas curtas e
autobiográficas;
dos árabes, a pele curtida pelo sol do deserto e esse jeito especial
de nos escarrancharmos nos camelos;
dos ciganos, a esperteza de enganar os outros, convencendo-os de que
são eles que nos estão a enganar a nós;
dos brancos, o olhar intelectual de carneiro mal morto;
e dos vermelhos, essa grande maluqueira de sermos todos iguais.
O alentejano, como se vê, mais do que uma raça pura, é uma raça apurada.
Ou melhor, uma caldeirada feita com os melhores ingredientes de cada
uma das raças.
Não é fácil fazer um alentejano.
Por isso, há tão poucos.
É certo que os judeus são o povo eleito de Deus.
Mas os alentejanos têm uma enorme vantagem sobre os judeus:
nunca foram eleitos por ninguém, o que é o melhor certificado da sua
qualidade.
Conhecem, por acaso, alguém que preste que já tenha sido eleito para
alguma coisa?
Até o próprio Milton Friedman reconhece isso quando afirma que
«as qualidades necessárias para ser eleito são quase sempre o
contrário das que se exigem para bem governar».
E já imaginaram o que seria o mundo governado por um alentejano?
Era um descanso

.

domingo, 4 de abril de 2010

Eça e os políticos

Novo sinal de trânsito (Proibido padres pedóliflos)

NOVA LÍNGUA PORTUGUESA

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical, isto tem sido um fartote pegado!
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber a menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos' que passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas '.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
 Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.
E falta ainda esclarecer que os tradicionais "anões" estão em vias de passar a "cidadãos verticalmente desfavorecidos"...
Os idiotas e imbecis passam a designar-se por "indivíduos com atitude não vinculativa"
Os pretos passaram a ser pessoas de cor.
O mongolismo passou a designar-se síndroma do cromossoma 21.
Os gordos e os magros passaram a ser pessoas com disfunção alimentar.
Os mentirosos passam a ser "pessoas com muita imaginação"
Os que fazem desfalques nas empresas e são descobertos são "pessoas com grande visão empresarial mas que estão rodeados de invejosos"
Para autarcas e políticos, afirmar que "eu tenho impunidade judicial", foi substituído por "estar de consciência tranquila".
O conceito de corrupção organizada foi substituído pela palavra "sistema".
Difícil, dramático, desastroso, congestionado, problemático, etc., passou a ser sinónimo de complicado.

REFLEXÃO SOBRE A PERCEPÇÃO DE VALOR INTRÍNSECO

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.
Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo http://br.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?
Essa experiência mostra como, na sociedade em que vivemos, os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro.
Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.

A NACIONALIDADE DE ADÃO E EVA

Um alemão, um francês, um inglês e um português apreciam o quadro de Adão e Eva no Paraíso.
O alemão comenta:
- Olhem que perfeição de corpos:
Ela, esbelta e espigada;
Ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados.
Devem ser alemães.
Imediatamente, o francês contesta :
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende das figuras:
Ela, tão feminina,
Ele, tão masculino,
Sabem que em breve chegará a tentação.
Devem ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça o inglês comenta :
- Que nada! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto.
Só podem ser ingleses.
Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa,
o português declara :
- Não concordo. Olhem bem:
não têm roupa,
não têm sapatos,
não têm casa,
tão na merda,
Só têm uma única maçã para comer.
Mas não protestam ,
só pensam em sexo, e pior,
acreditam que estão no Paraíso .
Só podem ser portugueses.

POLIGLOTA COM COMPLEXOS

O PORTUGUÊS

- Se tem um problema intrincado..........................................- Vê-se grego;
- Se não compreende alguma coisa.....................................- "aquilo" é chinês;
- Se trabalha de manhã à noite.......................................- trabalha como um mouro;
- Se vê uma invenção moderna.........................................- É uma americanice;
- Se alguém fala muito depressa......................................- fala como um espanhol;
- Se alguém vive com luxo..........................................- vive à grande e à francesa;
- Se alguém quer causar boa impressão..................................- é só para inglês ver;
- Se alguém tenta regatear um preço.................................- é pior que um cigano;
- Se alguém é agarrado ao dinheiro ..................................- é pior que um judeu;
- Se vê alguém a divertir-se..................................- está a gozar que nem um preto;
- Se vê alguém com um fato claro vestido........................- parece um brasileiro;
- Se vê uma loura alta e bonita...........................................- parece uma autêntica sueca;
- Se quer um café curtinho....................................................- pede uma italiana;
- Se vê horários serem cumpridos......................- trata-se de pontualidade britânica;
- Se vê um militar bem fardado..................................- parece um soldado alemão;
- Se uma máquina funciona bem...............................- é como um relógio suíço;

Mas quando alguma coisa corre mal.........................- é " à PORTUGUESA"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Liga Europa - Benfica 2 - Liverpool 1

Portas e os submarinos

Maria Olimpia - Nem às paredes confesso


A fadista Maria Olimpia interpretando um dos seus fados favoritos . Artista alentejana da cidade de Moura, canta e encanta com a sua melodiosa voz.

Camarada Odete Santos



Odete Santos é milionária...... Mas contra o capitalismo...

TAMBÉM EU QUERO SER COMUNISTA !!!!!!!!
Odete Santos. Pasmem!
Oh!! Mãe, eu também quero ser comunista!!!!!

Declaração de rendimentos da camarada Odete Santos
Declaração de 2005
Deputada e Presidente da Assembleia Municipal de Setúbal
Trabalho dependente - 48.699,48€
Trabalho Independente - 6.860,19€
Rendimentos prediais - 1.369,38€
Património Imobiliário - 1 prédio urbano em Setúbal, 1 fracção em Setúbal, 3 prédios rústicos na Guarda, 22 prédios rústico na Guarda
Automóveis- 1 ligeiro Lancia.
Contas Bancárias- Certificados de aforro do Instituto de Gestão Financeira no valor de 2.400.000 mil €.
Mais 5 certificados de aforro no valor de:
300 mil €, ... 621 mil €, ... 400 mil €, .. 1.613.000 mil €, ... 391 mil €
SÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ????????????????

ASSIM, SIM... VALE A PENA
EU TAMBÉM QUERO SER COMUNISTA!!!!!!
Fora o Capitalismo!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Só sei destilar ódio (ele o Barroso)