quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

John Lennon morreu há 30 anos

Passam hoje exactamente trinta anos sobre a morte de John Lennon. Assassinado à porta de casa, em Nova Iorque, com quatro tiros disparados por um fã obcecado, o ex-Beatle e eterno activista tornou-se num dos maiores ícones da música e da paz.
Nascido e criado em Liverpool, Lennon esteve na origem da formação dos Beatles em 1960. Nos dez anos de existência, a banda tornou-se num verdadeiro sucesso comercial e foi aclamada pela crítica muito por culpa da dupla de compositores formada por Paul McCartney e John Lennon.
Após a separação dos «Fab Four», Lennon prosseguiu a sua carreira musical a solo e colaborou com a sua mulher, Yoko Ono, ao mesmo tempo que mostrava cada vez mais a sua faceta de activista político, insurgindo-se publicamente contra a guerra no Vietname.
«Imagine», «Jealous Guy», «Instant Karma!» e «Give Peace A Chance» são alguns dos maiores êxitos de John Lennon no período pós-Beatles.
A 8 de Dezembro de 1980, Lennon foi brutalmente assassinado por Mark David Chapman à entrada do edifício Dakota, onde vivia, em Nova Iorque. Chapman foi condenado a uma pena mínima de 20 anos de prisão e o seu sexto pedido de liberdade condicional, feito em Setembro passado, foi recusado.
Dos vários memoriais e monumentos construídos em tributo de Lennon, o Strawberry Fields Memorial, no Central Park de Nova Iorque, é um dos mais famosos e visitados. De resto, a vida e obra do músico falecido aos 40 anos de idade continuam a ser relembradas um pouco por todo o mundo, desde estátuas em Cuba até torres de luz na Islândia.

in...IOL



domingo, 28 de novembro de 2010

ARTIGO SOBRE PORTUGAL PUBLICADO NO "PRAVDA" (Jornal Russo)...

ARTIGO SOBRE PORTUGAL PUBLICADO NO "PRAVDA" (Jornal Russo)...

(Poderão consultar aqui: http://port.pravda.ru/mundo/30541-0/. 4 páginas de artigo)

Até nos jornais da Rússia (5ª maior economia do mundo) se fala de Portugal e pelos vistos até eles sabem o estado a que isto chegou…

Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.

E não é porque eles serem portugueses.

Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão….e Austrália.

Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.

O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?

Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?

Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.

Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.

E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.

Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?

O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?

Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é
considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

A sua “política de betão” foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.

Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.

O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam

Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.

Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, “Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando”) que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.

Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).

E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:

Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.

Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português “Quem não está bem, que se mude”. Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

António Zambujo - Amor de Mel, Amor de Fel (S. Luis)


"...o que se ouve em Zambujo é algo já que vai mais fundo. É um jovem cantor de fado que, intensificando mais a tradição do que muitos de seus contemporâneos, faz pensar em João Gilberto e em tudo que veio à música brasileira por causa dele."

Caetano Veloso


Useful Dog Tricks

domingo, 14 de novembro de 2010

Sexo pela idade

Não diga a sua idade! Eu vou dizer!

Vou dizer sua idade pela MATEMÁTICA DO SEXO
Não trapaceie! É rápido!
1. Primeiro: Escolha o número de vezes que voce GOSTARIA de fazer sexo na semana (numero de 1 a 9)
2. Multiplique o número por 2 (apenas para ser ousado)
3. Adicione 5
4. Multiplique por 50 (vou esperar enquanto você pega uma calculadora)
5. Se você já tiver feito aniversário este ano, some 1760. Se não tiver feito, some 1759.
6. Agora, subtraia os quatro dígitos do ano em que você nasceu.

Você agora deve ter um número de três dígitos. O primeiro dígito foi o número que você escolheu! E os próximos dois números são SUA IDADE!

Grande compadre – Um bocadito mentiroso mas enfim…

Ti Zé Amolador, homem de Beja já com 89 anos, de bengalinha de cabo de bronze aparecia nas conversas de má língua no bancos do Jardim de Beja, junto ao Coreto, e logo às 9 horas, quando o portão se abria.
Ali a velhada aparecia para ouvir cantar a passarada, falar dos verdadeiros e falsos engates do passado, discutir os problemas mundiais e até dizer mal do Governo, coisa que sabiam bem fazer todos...
Um dia o Ti Zé deixou de aparecer e ninguém sabia o que lhe tinha acontecido!
Nas páginas do Diário do Alentejo a fotografia não vinha, era sinal que estava vivo.
Mas pra onde fora o compadre?
Passados que foram uns 30 dias lá apareceu, arrastando a bengalinha e com ar lavado de boa disposição...
- Câ aconteceu a vomecê que esteve tanto tempo sem apareceri?
- Estive na Pensão do Maragata, que é a prisão de Beja como vomecês bem sabem...
- Na Cadeia?
- Por que motivo?
- Nâ foi de passeio, nâ senhor, foi memo no xelindró, lá dentro na masmorra, fechado com aquelas grandes chavonas, se calhar com medo que eu fugisse...
- Vomecês conhecem a Maria Catarina, aquela loiraça boazona comó milho, da padaria que eu vou de vez em quando comprar um panito?
- Claro que conheço, disse um deles - atão até tenho a vista deste lado mais cansada de tanto olhar prás pernas da gaja... então e daí?
- Bem, atão ná é que a magana foi à Polícia e denunciou-me por lhe ter saltado prá espinha, com as modernices d' agora dizem que é violação sexual ?
...e eu, cá com meus 89 anitos, fui ao Tribunal com dois GNRs e lá eu disse muito contente que era CULPADO!
-Atão ná é que a porra do Juiz me condenou a 30 dias de cana por FALSO TESTEMUNHO ?

O alentejano e o muçulmano

Ramadão

Um muçulmano durante o período do Ramadão senta-se junto a um
alentejano no voo Lisboa - Funchal.
Quando o avião descola começam a
servir as bebidas aos passageiros.
O alentejano pede um tinto de
Borba.
A hospedeira pergunta ao muçulmano se quer beber alguma coisa.
Responde o muçulmano com ar ofendido:
'Prefiro ser raptado e violado
selvaticamente por uma dezena de putas da Babilónia antes que uma gota
de álcool toque os meus lábios'.
O alentejano engasgando-se, devolve o
copo de tinto à hospedeira e diz:
'Eu também, eu também. Não sabia que
se podia escolher!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Plano para salvar Portugal

Passo 1:
Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.
Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário).
A indústria têxtil portuguesa é revitalizada.
A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.
Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver o Sócrates.
A malta não aceita.
Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco.
A malta mantem-se firme e não aceita.
Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.
Cada vez mais desesperados, os espanhóis devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha.
A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates.
A malta arma-se em difícil mas aceita.
Passo 6:
Damos a independência ao País Basco.
A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates.
A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar.
Sem o Sócrates Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.
Passo 7:
Afinal a ETA não aguenta o Sócrates, e o País Basco pede para se tornar território português.
A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).
Passo 8:
Fazemos um acordo com o Brasil.
Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates.
Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa.
A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de por ovos.
Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses, Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
Passo 11:
Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.
Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.
Passo 14:
Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!







sábado, 28 de agosto de 2010

CIÚME - O VIRUS QUE ATORMENTA

Ilustração - Zeus e Hera - da mitologia grega.

CIÚME - O VIRUS QUE ATORMENTA

As crises de ciúme provocadas pela infidelidade de seu esposo, Zeus, marcaram o comportamento da deusa grega Hera em muitos episódios da mitologia.
A relação amorosa cria laços únicos, talvez os mais intensos que somos capazes de formar. Além do envolvimento sexual, há a união, a cumplicidade e a entrega. Quando a traição vem romper esses laços, a raiva que sentimos é proporcional ao afeto anterior.
O ciúme é um alerta. É um demônio perigoso que solapa nossa segurança e alimenta nossos medos mais profundos e secretos. Ele consegue desarticular o ego adulto e fortalecer os aspectos infantis que contém. Tem enorme capacidade de nos transformar em crianças assustadas, chorando pelos cantos, flagelando-nos destrutivamente, ameaçadas e sem controle. A dor funciona como um alarme, dizendo a você para prestar atenção, tomar cuidado. Por outro lado, a negação do ciúme, embora pareça uma atitude mais moderna, é arriscada e pode até levar à alienação, à ansiedade e às tentativas disfarçadas de vingança.
Os sentimentos gerados pelo ciúme são tão primitivos que muitas vezes nos arrastam a atitudes completamente fora do nosso padrão de comportamento. O problema é como lidar com esse sentimento tão intenso. Em geral quando estamos com ciúme reagimos com gritos, choro, acusações, ou até mesmo com um silêncio ressentido. Nesse contexto, nem apresentamos nossos sentimentos de forma clara, nem criamos um clima propício para discutir o assunto amigavelmente.
O que é interessante observar são as diferentes formas de reação dos dois sexos. A mulher ciumenta busca desesperadamente uma forma de salvar a relação. Já o homem, na mesma situação, fica mais enraivecido, mas a maior preocupação é proteger sua auto-estima.
Com a entrada em cena de uma rival, algumas mulheres se enconlhem, enquanto outras ficam tão tomadas pela disputa, que "vencer" se torna a questão principal. Essas reações estão ligadas à infância e são explicadas pela psicanálise como fantasias relacionadas ao complexo de Electra, (aquela idade entre 4 e 7 anos que as meninas competem com a mãe na conquista do pai). Com a chegada da idade adulta, qualquer rival que ameace o equilíbrio de uma relação amorosa reavida esses sentimentos reprimidos.
Perder o amor é o medo maior. Às vezes basta imaginar que a pessoa amada está interessada por alguém para que nossos dias se encham de sofrimento. E tanto mais sofremos quando mais somos desconfiados, vendo ameaças onde não existem. Às vezes, a sexualidade desenfreada que atribuímos a nosso parceiro é apenas aquela que nós mesmos gostariamos de estar vivendo.
O sofrimento causado pelo ciúme sempre vem acompanhado da vergonha e da culpa por sermos ciumentos. Melhor seria se, em vez de ficarmos horrorizados com nossos sentimentos, tentar entendê-los e aceitá-los.
Os ciumentos mais violentos são as pessoas possessivas e inseguras. Para elas o amor sempre se transforma em armadilha, pois estão certas de que, se não controlarem a pessoa amada, ela irá trair ou até sair de sua vida. Por serem dessa forma não conseguiram desenvolver a própria autonomia e com essa atitude tentam fabricar uma identidade para si através da "fusão" com o parceiro, de quem ficam dependentes. Diante da dúvida entram em pânico e com medo de que sua metade possa deixá-lo. Não são raros os casos extremos que levam ao crime.
As diferenças entre o ciúme normal e o patológico se confundem. A verdade é que em sua forma normal pode até ter uma função biológica, pois, de acordo com os antropólogos, se não fosse necessário para a evolução da espécie, esse sentimento já teria desaparecido.
O ciúme sempre conduz à acusação. E isto só faz colocar o outro na defensiva e leva a discussão a um impasse. Se conseguimos admitir honestamente nosso ciúme, e falar de nossas ansiedades e fantasias de abandono, veremos que o sofrimento se transforma ou mesmo desaparece. Cada um dos amantes deve aprender a deixar a superfície e descer às raízes, ao sentimento de desamparo. Assim se protege a relação, dando-lhe possibilidade de crescer.
Geralmente a infidelidade esconde um problema mais profundo da relação. Algumas relações até melhoram depois que uma traição é detectada e discutida. O trauma de uma infidelidade pode levar o casal a reavaliar sua relação e a analisar seus pontos cruciais. Não são raros os casos em que a traição é a forma encontrada por um dos dois para forçar uma confrontação e juntos encontrar o melhor caminho para um verdadeiro amor.
Por mais doloroso que seja, o ciúme é também um acompanhamento inevitável do amor e prova de atenção permanente. Ter ciúme é "querer" e, também, é disposição para lutar pelo amor de nossa vida.

Nicéas Romeo Zanchett

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Desfile de 60 anos da República da China



A República Popular da China foi fundada em 1º de outubro de 1949. Para celebrar seu 60º aniversário, foi realizado um desfile de 3 horas em Pequim.
Esse vídeo feito por Dan Chung mostra os melhores momentos, mesclando trechos em timelapse, slow motion e stop motion! Muito bonito!!
O vídeo é cheio de cores, a filmagem é sensacional, e valoriza toda a grandiosidade e importância do evento. Incrível a disciplina das pessoas que desfilaram. Todas alinhadas em filas e nada sai das linhas.
É impressionante! Vale a pena ver tudo!

BlogIdéias



Marvão

O Castelo de Marvão é constituído por uma imponente muralha, onde se encerra a pitoresca vila típica e monumental, de casco muito antigo, e o castelo propriamente dito, situado no ponto mais alto do esporão rochoso, em permanente vigília sobre um território fronteiriço.
D. Afonso Henriques terá tomado a fortaleza aos mouros em 1166.
A sua excelente posição estratégica na linha de defesa da fronteira valeu-lhe as atenções de inúmeros monarcas materializadas em grandes obras de remodelação, algumas das quais ainda hoje detectáveis.
D. Sancho II concedeu-lhe foral em 1226 com o intuito de manter este ponto avançado povoado e, deste modo, protegido dos inúmeros ataques vindos de Espanha.
Mas terá sido D. Dinis quem empreendeu as primeiras grandes obras de ampliação e remodelação. Data dessa altura - 1300 - a construção da torre de menagem.
Anos mais tarde, durante a Guerra da Restauração, o castelo foi reconstruído numa linguagem arquitectónica a que parecem não ter sido alheias, para além das intenções primordiais de cariz militar, outras, poderemos dizer estéticas, patentes na volumetria então desenvolvida.
Adossada à Torre de Menagem ainda hoje subsiste uma alta muralha, interior, que envolve o terreiro. Esta estrutura é ainda envovida por uma segunda linha de muralha reforçada com torreões e ameias.
A barbacã é o início de uma extensa linha defensiva que coroa o monte e envolve e protege a vila.

Castelo de Marvão. In Infopédia

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A História do Povo Judeu e seu Deus

Alguns históriadores dizem que no começo dos tempos...
Deus chegou para os Egipcios e perguntou:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria ele?
- Não cometerás adultério!
- Não, obrigado, isso arruinaria nossos finais de semana!
Então Deus foi até os Assírios e perguntou:
- Vocês querem um mandamento?
- E qual seria este?
- Não roubarás!
- Não, obrigado, isto arruinaria nossa ecônomia.
Então Deus foi até os Judeus e perguntou:
- Vocês querem um mandamento?
- Quanto custa?
- É de graça!
- Então manda logo 10!

domingo, 15 de agosto de 2010

Eça e os politicos

"Estamos perdidos há muito tempo...
O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o país está perdido!
Algum opositor do actual governo? Não! "

sábado, 14 de agosto de 2010

Feng Jiang - fotografias da China


Não é preciso ter um doutoramento para se tirar boas fotografias mas o Dr. Feng Jiang tem-no pela Universidade de York, onde é docente. Neste conjunto de fotografias parece ter sentido a necessidade de mostrar as virtudes paisagísticas do seu país natal, a China. Fá-lo exemplarmente, com um excelente domínio da composição, da luz e da cor. Um nome a reter.

The Beatles come to town - RARE 1963 (color)



50 anos de The Beatles

Fonte: YouTube
Foram The Quarrymen, The Beetles, The Beatals, Johnny and the Moondogs, Long John and The Beetles e The Silver Beatles. Em Agosto de 1960, adoptaram o nome que os tornaria imortais: The Beatles deram o primeiro concerto há 50 anos.

A Batalha de Aljubarrota

Contexto político anterior à Batalha de Aljubarrota

Com a morte do rei D. Fernando em 1383, o Tratado de Salvaterra de Magos, celebrado em Abril desse ano entre a rainha D. Leonor Teles, o Conde João Andeiro e o Rei de Castela, estabelece que a Coroa de Portugal passaria a pertencer aos descendentes do Rei de Castela, D. Juan I, passando a capital do Reino para Toledo. O Reino de Castela iria inevitavelmente dominar Portugal. A situação que se cria provoca mal estar e não agrada á maioria da população portuguesa.
Analisando a crise política de 1383 a 1385, é possível referir que na sua origem esteve, em primeiro lugar, o descontentamento popular existente, resultante não só da degradação das condições de vida da generalidade da população, mas também pela perspectiva do Reino de Portugal vir a perder a sua independência.
Este desejo de alterações foi então facilitado pelo facto de D. Leonor Teles e os seus aliados defenderem uma solução política para Portugal, não só discutível legalmente, como claramente do desagrado da grande maioria da população portuguesa.
Em face desta circunstância, a população de Lisboa proclama D. João, Mestre de Avis, meio irmão de D. Fernando, como "regedor, governador e defensor do reino". Perante a revolta da população portuguesa em vários pontos e cidades do Reino, o Rei de Castela, em 1384, entra em Portugal. Entre Fevereiro e Outubro monta um cerco a Lisboa, por terra e por mar, com o apoio da frota castelhana. O cerco não resulta, não só pela determinação das forças portuguesas, mas também por Lisboa estar bem murada e defendida.
Afastados momentaneamente os combates com Castela, o partido do Mestre avançou, então, para a batalha política. Reúnem-se assim em Março e Abril de 1385 as Cortes de Coimbra, que proclamam o Mestre de Avis como Rei de Portugal.
Perante esta situação em 8 de Julho de 1385 D. Juan I, invade novamente Portugal, por Almeida, com um numeroso exército de 40.000 homens, seguindo depois por Trancoso, Celorico da Beira, Coimbra, Soure e Leiria. A esquadra castelhana havia entretanto cercado Lisboa por mar, desde Abril desse ano. O exército português, comandado por Nuno Álvares Pereira, tinha-se colocado em posição de combate. A Batalha tinha-se tornado praticamente inevitável.

O desenrolar da Batalha

No dia 14 de Agosto, logo pela manhã, o exército de D. João I ocupa uma posição fortíssima no terreno, escolhido na véspera por Nuno Álvares Pereira. No final da manhã chegam os castelhanos, que circulam pela estrada romana.
Evitam o choque com os portugueses, uma vez que isso implicaria a subida de um terreno em condições extremamente desfavoráveis. Preferem tornear a forte posição portuguesa pelo lado do mar, até estacionarem na ampla esplanada de Chão da Feira. O exército português constituído por aproximadamente 7.000 homens de armas, move-se então uns dois quilómetros para Sul e inverte a sua posição de batalha para ficar de frente para o inimigo.
Passava das 18 horas quando se deu o assalto castelhano à posição portuguesa. Uma vez iniciada a batalha, é então possível referir os cinco principais momentos do combate:
1º- a impetuosa vanguarda do rei de Castela (na sua maior parte constituída por tropas auxiliares francesas, como claramente assegura Froissart) inicia o ataque provavelmente a cavalo, sendo rechaçada nas obras de fortificação antecipadamente preparadas pela hoste de D. João I, obras essas que constituíram uma surpresa absoluta para os seus arrogantes adversários. Para prosseguir o combate, os franceses são obrigados a desmontar (aqueles que o conseguem fazer) na frente do inimigo e, por isso, em posição absolutamente crítica.
2º- ao saber do desbarato da sua linha da frente, D. Juan I decide mandar avançar o resto do exército então presente no Chão da Feira, maioritariamente também a cavalo. Ao aproximarem-se da posição portuguesa, apercebem-se de que - contrariamente ao que supunham - o combate está a ser travado a pé (ou tem de ser travado a pé, dadas as características do sistema de entrincheiramento defensivo gizado pela hoste portuguesa). Por isso, os cavaleiros castelhanos desmontam cedo e percorrem a pé o que lhes falta (escassas centenas de metros) até alcançarem os adversários. Ao mesmo tempo, cortam as suas compridas lanças, para melhor se movimentarem no corpo-a-corpo que se avizinha;
3º- entretanto, os homens de armas de D. Juan I vão sendo crivados de flechas e de virotões lançados respectivamente pelos arqueiros ingleses e pela “ala dos namorados” portuguesa, o que, juntamente com o progressivo estreitamento da frente de batalha (devido aos abatises, às covas de lobo e aos fossos) os entorpece, embaraça e torna "ficadiços" (de acordo com Fernão Lopes) e os aglutina de maneira informe na parte central do planalto; tais foram, porventura, os minutos mais decisivos da jornada;
4º - quanto às alas castelhanas, essas permanecem montadas, destinadas que estavam - como era tradicional na época - a ensaiar um envolvimento montado da posição portuguesa, coisa que, devido à estreiteza do planalto, apenas a ala direita (chefiada pelo Mestre de Alcántara ) terá conseguido, e mesmo assim numa fase já tardia da refrega;
5º- o pânico apodera-se do exército castelhano, quando dentro do quadrado português, a bandeira do monarca castelhano é derrubada. Os castelhanos precipitam-se então numa fuga desorganizada. Segue-se uma curta, mas devastadora perseguição portuguesa, interrompida pelo cair da noite. D. Juan de Castela põe-se em fuga, em cima de um cavalo, juntamente com algumas centenas de cavaleiros castelhanos. Percorre nessa noite perto de meia centena de quilómetros, até alcançar Santarém, exausto e desesperado. Até à manhã do dia seguinte, milhares de castelhanos em fuga são chacinados por populares nas imediações do campo de batalha e nas aldeias vizinhas.
O restante das forças franco-castelhanas saem de Portugal, parte passando por Santarém e depois por Badajóz e a outra parte, através da Beira, por onde tinham entrado.
No campo de batalha, as baixas portuguesas foram cerca de 1.000 mortos, enquanto no exército castelhano se situaram em aproximadamente 4.000 mortos e 5.000 prisioneiros. Fora do campo da batalha, terão sido mortos nos dias seguintes pela população portuguesa, cerca de 5.000 homens de armas, em fuga, do exército castelhano. Devido ao significado político da Batalha e aos seus numerosos nobres e homens de armas que aí morreram, Castela permaneceu em luto por um período de dois anos.

Consequências da Batalha de Aljubarrota

Para a Europa, a Batalha de Aljubarrota constituiu uma das batalhas mais importantes ocorridas em toda a época medieval.
Para Portugal, esta batalha, ocorrida no planalto de S. Jorge no dia 14 de Agosto de 1385, constituiu um dos acontecimentos mais decisivos da sua História.
Sem ela, o pequeno reino português teria, muito provavelmente, sido absorvido para sempre pelo seu poderoso vizinho castelhano.
Sem o seu contributo, o orgulho que temos numa história largamente centenária, configurando o estado português como uma das mais vetustas e homogéneas criações políticas do espaço europeu, não seria hoje possível.
A vitória portuguesa em Aljubarrota permitiu também a preparação daquela que seria a época mais brilhante da história nacional - a época dos Descobrimentos - que, de outra forma, pura e simplesmente não teria ocorrido.
A Batalha de Aljubarrota proporcionou definitivamente a consolidação da identidade nacional, que até então se encontrava apenas em formação, e permitiu ás gerações futuras portuguesas a possibilidade de se afirmarem como nação livre e independente.

Fundação Batalha de Aljubarrota

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Lucy usava instrumentos há 3,4 milhões de anos

Hominídeos já utilizavam utensílios 800 mil anos antes do que se pensava.
Os antepassados do homem moderno já utilizavam instrumentos de pedra há 3,4 milhões de anos. Esta é uma novidade que altera radicalmente a visão da ciência sobre Lucy, a avó mais famosa da humanidade, que viveu nessa altura. A descoberta, que faz recuar em mais de 800 mil anos a utilização de instrumentos por parte dos antepassados do Homo sapiens, é publicada hoje da revista Nature.
O Homo habilis, que viveu há 2,5 milhões de anos, foi assim chamado porque usou instrumentos. Isso tornou-se evidente quando se descobriu essa espécie. Mas, mais recentemente, o achado de ossos de mamíferos com marcas de cortes encontrados junto a outros ossos de Australopithecus afarensis (a espécie de Lucy), em Gona, na Etiópia, pôs os antropólogos a pensar. A ligação directa entre ambos os achados acabou, no entanto, por não poder ser estabelecida, pois apareceram também nas mesmas escavações fósseis do género homo. Estes antepassados mais directos poderiam ter sido os utilizadores de instrumentos de pedra naquele contexto.
Agora é diferente. A equipa coordenada pelo paleoantropólogo Zeresenay Alemseged, da Academia das Ciências da Califórnia (EUA), fez um achado incrível na região de Afar, mais uma vez na Etiópia. Os investigadores encontraram ossos de um grande mamífero, datados de há 3,4 milhões de anos, com marcas inequívocas de terem sido percutidos por instrumentos de pedra. O objectivo teria sido retirar a carne do osso e também a medula óssea no interior para as consumirem, explicaram os investigadores.
Esta era a prova que faltava para ficar estabelecido que os Australopithecus afarensis eram afinal utilizadores de instrumentos de pedra.
"A partir de agora, quando imaginamos Lucy caminhando em busca de alimento no Leste africano, vemo-la pela primeira vez com um utensílio de pedra na mão, à procura de carne", afirma Shannon McPherron, do Instituto Max Planck (Alemanha) e co-autor do estudo.
Para o líder da equipa, Zeresenay Alemseged, "esta descoberta faz recuar muito o momento a partir do qual os nossos antepassados mudaram as regras do jogo". E isso, diz Alemseged, permitiu- -lhes explorar "novos tipos de alimentação e novos territórios".

in... Diário de Noticias ( Filomena Naves)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Momentos Espaciais

Imagem capturada pela tripulação da Apollo 17 na sua viagem à lua em 1972. Foi a primeira vez que a trajectória da nave permitiu fotografar o hemisfério sul e a calote polar. O resultado foi uma das mais belas imagens do planeta Terra jamais feitas...
Esta fotografia tirada pela Apollo 8 em 8 de Dezembro de 1968 mudou a nossa noção de Universo e romantismo. Acostumados a ver a bela e luminosa lua do nosso planeta, esta visão árida e fria versus um planeta vibrante, azul e cheio de vida veio tornar o nosso planeta muito mais acolhedor. Por vezes, precisamos de nos afastar para reconhecer a beleza daquilo que nos rodeia tão de perto.

...in "Obvious"

As 7 Maravilhas do Mundo Antigo








domingo, 8 de agosto de 2010

Valência de Alcântara - Espanha

Valencia de Alcántara partilha com Marvão e Castelo de Vide uma história de tolerância religiosa, tendo chegado a acolher, pelo menos até ao decreto de expulsão dos judeus, em 1492, comunidades de muçulmanos, cristãos e judeus. Por ironia do destino e, apesar da crueldade da História, o legado deste povo pode ainda hoje ser apreciado no Bairro Gótico, constituindo uma das principais atracções turísticas da região. Consiste num conjunto de duas dezenas de ruas sinuosas, com mais de 200 habitações bem preservadas e uma antiga Sinagoga provavelmente sefardita.
O Castelo encravado quase no centro da cidade, restaurado nos anos 90 e transformado em Biblioteca, Arquivo Municipal e Centro de Novas Tecnologias, assim como a Igreja de Nossa Senhora de Rocamador devem ser visitados. Esta última constitui um belo exemplar do Gótico e Neoclássico, escolhido, em 1497, para cenário do casamento de D. Manuel de Portugal com D. Isabel, filha dos Reis Católicos.

in...Rotas & Destinos

sábado, 7 de agosto de 2010

Soneto de amor - José Régio

Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Papa vai cobrar bilhetes em missas

Nos três actos que vai celebrar no Reino Unido

A crise chega a todos os sectores da sociedade e nem a Igreja escapa. Os peregrinos que pretendam assistir às missas que o Papa Bento XVI vai celebrar em Setembro, durante a visita ao Reino Unido, têm que pagar bilhete, cujo preço oscilará entre os seis e os 30 euros.
 A entrada para a missa a celebrar em Hyde Park, Londres, vai custar a cada fiel seis euros, em Glasgow o preço sobe para 24 euros e em Birmingham, cada peregrino vai pagar 30 euros.
O Vaticano explica que a iniciativa de cobrar entradas deve ser entendida como uma “contribuição” a que se deve chamar “passaporte do peregrino”. Esclarece ainda que estão isentos os fiéis que não tiverem capacidade financeira para dispensar tanto dinheiro. Além de assistir à missa, os peregrinos têm ainda direito a transporte até ao local das celebrações.
Como se trata de uma visita de Estado, o Reino Unido vai assumir a maioria dos custos. Os contribuintes britânicos devem pagar 14,5 milhões de euros para receber Bento XVI, sem contar ainda com os gastos em segurança.
Recorde-se que Bento XVI esteve em Maio deste ano em Portugal, onde celebrou missas em Lisboa, Fátima e Porto. Nenhum dos fiéis teve que pagar qualquer custo para assistir às celebrações presididas pelo Sumo Pontifíce.

in... Correio da Manhã

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Gustave Courbet

Estávamos em 1866 e Courbet era já um pintor conhecido em França pela sua destreza técnica mas sobretudo pela sua atitude crítica e corrosiva em relação à sociedade e moral burguesas, que não perdia ocasião de afrontar. Courbet era um socialista convicto, arrogante e autoconfiante, é preciso dizer. No entanto talvez isso não baste para justificar a obra que realizou nesse ano e que havia de o celebrizar mais do que todas as outras. Ao representar frontalmente as coxas e o sexo de uma mulher, A Origem do Mundo abalou profundamente o meio artístico da época. E não só!
A tela tem um percurso atribulado. Reza a História que um diplomata turco, de nome Khalil-Bey, de passagem por Paris encomendou a Courbet para a sua colecção um quadro, que viria a ser este. Khalil-Bey era um coleccionador de arte erótica e tinha já adquirido ao artista uma pintura denominada O Sono ou Adormecidas, representando duas mulheres nuas deitadas sobre a cama em poses sensuais. Possuía também o famoso O Banho Turco, de Ingres, entre outras obras.
Pouco tempo depois Khalil-Bey viu-se obrigado a vender diversas peças da sua colecção para pagar dívidas de jogo. Escondida debaixo de uma outra tela de aspecto mais pacífico, A Origem do Mundo foi então comprada por um antiquário, passando de mão em mão até ao seu último dono, o célebre psicanalista francês Jacques Lacan. Após a sua morte, a família doou-o ao Museu d'Orsay, onde se encontra presentemente.
O quadro é profundamente perturbador ou mesmo chocante. O incómodo sentido pelo observador ao olhar de modo tão directo para o sexo que ali se exibe ostensivamente é enorme. Há uma espécie de pudor, de vergonha quase instintiva que se revela em nós ao observá-lo. Mais do que violentar a intimidade do objecto retratado, o artista violenta o público. De resto, Courbet adorava fazê-lo embora nunca tivesse ousado ir tão longe. Porque se atreveu desta vez?
À época, na Academia, os estudantes exercitavam-se desenhando as estátuas clássicas de corpo idealizado. Essas estátuas, Apolos e Afrodites, não eram de modo algum assexuadas mas a representação do sexo era estereotipada, camuflada ou deturpada. Os homens frequentemente tinham uma parra a tapar os órgãos genitais enquanto que nas mulheres nada se via para além da continuidade da pele lisa da barriga. Courbet detestava os académicos e as suas fórmulas - ele que dizia que só podia pintar aquilo que via.
Esta tela surge assim como um manifesto contra o academismo mas também contra a falsidade vigente na Arte e na Sociedade oitocentista. Representa a libertação definitiva do artista de todos os estereótipos! Significativo é o facto da polémica se ficar a dever ao tema e à forma como foi abordado e não às qualidades pictóricas do quadro - se estava bem pintado ou não. A Origem do Mundo foi uma obra inspirada, visionária talvez, um acto estético da maior importância e uma obra de arte de primeira grandeza. A Pintura Moderna talvez tenha começado aqui, com origem no sexo de uma mulher.

in... "Artes e Letras"

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Que graaaaaaande mulherão!

Por: Ana Areal
Não é fácil viver com 2,06m de altura, sobretudo quando se gosta de usar saltos altos. Que o diga Caroline Welz, com 24 anos de idade. A mulher mais alta da Alemanha tem de enfrentar o quotidiano com diversos obstáculos que a impedem de ter uma vida semelhante à dos outros.
Além de nunca passar despercebida nas ruas, tem de gastar mais dinheiro do que muitos de nós para poder ter a mesma qualidade de vida.
Acha que não? Então conheça alguns dos inconvenientes por se ser demasiado alta:
Calçar o 48, como Caroline calça, com ou sem saltos, obriga a mandar fazer os sapatos de encomenda;
Por ter pernas de 1,30m, as suas calças também têm de ser feitas de encomenda;
Não há porta por onde queira passar que não obrigue Caroline a baixar-se
O carro que conduz não pode ser qualquer um. Caroline tem de se ficar por modelos específicos, com espaço suficiente para as pernas;
Também algumas mobílias da sua casa tiveram de ser feitas à medida;
A juntar a estas facturas demasiado penosas, acresce ainda a dificuldade que tem em arranjar namorado ou até em flirtar ocasionalmente. Ela já nem se importa com a possibilidade de ter um namorado mais baixo, a única exigência que faz é que o rapaz tenha no mínimo 1,90m.
Homens intimidados por mulher gigante (vídeo)
O vídeo que se segue (que desde já peço desculpa por ser em alemão) mostra bem como alguns homens fogem a sete pés de uma mulher assim tão alta.
Neste vídeo, a produção de um programa televisivo alemão pediu a Caroline que abordasse homens na rua, perguntado-lhes as horas e depois convidando-os para um café.
A reacção imediata da maioria deles foi afastarem-se, com ar assustado, dizendo que não podiam, simplesmente porque estavam perante uma mulher gigante.
Apesar de tudo, Caroline é uma mulher sempre bem disposta e, segundo diz no vídeo, feliz.

domingo, 1 de agosto de 2010

Papagaio adestrado faz 20 truques em 2 minutos


Você tem um bicho de estimação? Se sim, sabe o quanto é difícil ensinar coisas a ele, seja um cachorro, um gato ou um papagaio. Peraí, um papagaio? Sim! Esse rapaz adestrou o papagaio de forma excepcional e conseguiu alcançar um recorde mundial com o bichinho: o papagaio realizou 20 truques diferentes em apenas 2 minutos! É incrível a habilidade do papagaio. Se você tem um e quer adestrá-lo também, entre no site Trained Parrot.

Era grande cavalgadura

A poesia satirica enquanto expressão mordaz, não siginifica que estejamos a "ferrar" alguém directamente, sendo apenas fruto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência... 

Era grande cavalgadura,
Era uma besta quadrada
E dizia ser formada,
Em artes de arquitectura
Era triste a sua figura
Era grande a frustração
Pois ninguém lhe dava mão
A esta pobre quarentona
Que continua solteirona,
Sem encontrar solução.

Sofre de megalomania
Vive num mundo irreal
Passa os dias muito mal
Destilando muita azia
Talvez seja esquizofrenia
O motivo da demência
Tal é a sua incoerência
Da realidade desfasada
Ai que tristeza a coitada
Tão rasca de inteligência.
José C. Ramalho - Direitos Reservados de Autor / SPA

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Diário da República nº 28 -- I série!!



Das duas uma.... ou vamos todos para deputados, ou acabamos com os deputados !!!!!
Diário da República nº 28 - I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 - RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.
Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt (eu fui ver e é ultrajantemente verdade)
Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica

1 - Vencimento de Deputados ........................ ...12 milhões 349 mil Euros
2 - Ajudas de Custo de Deputados........................2 milhões 724 mil Euros
3 - Transportes de Deputados ..............................3 milhões 869 mil Euros
4 - Deslocações e Estadas ...................................2 milhões 363 mil Euros
5 - Assistência Técnica (??) .................................2 milhões 948 mil Euros
6 - Outros Trabalhos Especializados (??) ..............3 milhões 593 mil Euros
7 - RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA........................961 mil Euros
8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares...........................970 mil Euros
9 - Equipamento de Informática ...........................2 milhões 110 mil Euros
10- Outros Investimentos (??) ...............................2 milhões 420 mil Euros
11- Edificios .......................................................2 milhões 686 mil Euros
12- Transfer's (??) Diversos (??)...........................13 milhões 506 mil Euros
13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. .............16 milhões 977 mil Euros
14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ......73 milhões 798 mil Euros

NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é
€ 191 405 356,61
(191 Milhões, 405 mil, 356 Euros e 61 cêntimos)
- Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
É VERGONHOSO....,O POVO É QUE TEM DE PAGAR !!!!!!!!!!!! DIVULGUEM PARA QUE TODOS SAIBAM ACERCA DOS QUE FALAM EM NOME DO POVO E DOS INTERESSES DO PAÍS.

No Parlamento

No Parlamento

Francisco Louçã :
- Senhor Primeiro-ministro, isto está de tal maneira que até as raparigas licenciadas têm que se prostituir para sobreviver .
O Primeiro-ministro com o seu sorriso responde:
- Lá está o Senhor Deputado a inverter tudo... o que se passa é que o nosso sistema de ensino está tão bom, que até as prostitutas hoje são licenciadas!...