sábado, 23 de maio de 2015

Guardar um segredo


Fundação de Portugal 1179 - 836 anos

Afonso I de Portugal, mais conhecido por D. Afonso Henriques (nasceu em 25 de Julho de 1111 em Guimarães. — Coimbra6 de Dezembro de 1185) foi o fundador do Reino de Portugal e o seu primeiro rei, com o cognome O ConquistadorO Fundador ouO Grande pela fundação do reino e pelas muitas conquistas. Era filho de D. Henrique de Borgonha e de D.Teresa de Leão,condes de Portugal, um condado vassalo do reino de Leão.1 Após a morte de seu pai em 1112, Afonso tomou uma posiçãopolítica oposta à da mãe, que se aliara ao nobre galego Fernão Peres de Trava. Pretendendo assegurar o domínio do condadoarmou-se cavaleiro e após vencer a sua mãe na batalha de São Mamede em 1128, assumiu o governo.1 Concentrou então os esforços em obter o reconhecimento como reino. Em 1140, depois da vitória na batalha de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal com o apoio das suas tropas. Ao contrário do que dizem sobre o Tratado de Zamora só tornou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão. A independência portuguesa foi reconhecida, em 1179, pelo papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum e ganhou o título de rex (rei).1 Com o apoio de cruzados do norte da Europa conquistou Lisboa em 1147. Com a pacificação interna, prosseguiu as conquistas aos mouros, empurrando as fronteiras para sul, desde Leiria ao Alentejo, mais que duplicando o território que herdara. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímico Henriques) ou El-Bortukali («o Português»).




Há 836 anos...
No dia 23 de maio de 1179 o papa Alexandre III reconheceu Portugal como reino independente.

domingo, 26 de abril de 2015

Quem viu morrer Catarina...


CELINA DA PIEDADE - Ceifeira ( tradicional Alentejo )

Hino de Caxias


Quarenta e um anos já passados
Que em Abril uma revolução
Feita por capitães e soldados
Deram novo rumo á Nação

Enterrou-se uma ditadura
Mas todos estes anos volvidos
Aí temos de novo a tortura
Voltamos a estar oprimidos

Que estranha esta democracia
Engolidos pelos tubarões
Vive este Povo na agonia
A contar os poucos tostões

Roubam tudo descaradamente
Impostos não páram de subir
E nós povo que tudo consente
Que é preciso para se reagir?

Vampiros, corruptos estes vilões
Que no poder estão instalados
Deviam estar nas prisões
Pelos seus crimes julgados

Portas, Coelhos e Cavacos,
Onde está a vossa honradez?
Deixaram este país em cacos
E na miséria o povo português

José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA
Beja, 26 de Abril de 2015