quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Lembras-te daquela noite ao luar?

Lembras-te daquela noite ao luar,
Deitada na areia juntinha a mim?
As ondas do mar vinham rebentar,
E as nossas bocas iam-se beijar,
Como num sonho que não tinha fim!

Teu corpo deleitoso tão sensual,
Percorrido por mim ardentemente;
Era um poema gostoso, divinal,
Num orgasmo profundo, especial,
E o vulcão explodia de repente.

Por fim nossos corpos saciados,
Naquele momento, enfim, cediam;
Numa paz interior bem relaxados,
Na areia, bem juntinhos, adormeciam!...

José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA

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