sábado, 6 de junho de 2009

METAMORFOSES


Publicado no incio da década de oitenta do século passado (1981), este livro traduz a aprendizagem um pouco timida de um aprendiz a plantador de canções. Sendo o soneto o género mais produzido, foi sempre neste género de poesia que me senti mais à vontade e, pela vida fora, continua a ser o que mais me seduz. Mas nada melhor que o soneto que marca o incio do livro... aqui o vou recordar...

   Sentado à lareira, noite de invernia...
Leio e releio os poemas do passado.
Todos eles cantam o amor divinizado,
Estou absorvido pela nostalgia.

Recordações que restam na poesia,
Daqueles velhos tempos de apaixonado,
Onde o amor era bem alto cantado,
Com sentimento, prazer e alegria.

Imagens que ficaram na minha mente,
E que eu recordo agora suavemente
Ao ler, estes meus escritos... com ternura.

Os amores, as paixões, os desenganos...
Já passaram nem eu sei quantos anos,
(Lá fora chove... e a noite está escura!)

José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA
in... "Metamorfoses da Minha Vida"





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