Há na vida duas coisas que são fatais,
E que jamais se poderão remediar;
E cada uma no seu próprio lugar,
Verificamos que no fim são iguais.
O amor e a morte são factos banais,
Em nossa vida são sempre de esperar;
A morte é a nossa vida a terminar,
E o amor, quando vai, não volta mais.
São na vida as coisas mais parecidas,
São o final das esperanças perdidas,
São o desabar de toda uma vida.
Uma vida onde só viemos penar,
Cheia de obstáculos a ultrapassar,
E sómente a isto é resumida!...
José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA
in... "Metamorfoses da Minha Vida"
É bem assim, poeta! É bem assim!!
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