segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Corpos suados, sôfregos de emoção


Reclamaste o meu carinho, estavas carente,
Quando te tomei naquela madrugada;
Envolvi-te nos meus braços bem apertada,
E o teu desejo se expandiu naturalmente.


Toda a sensualidade de mulher ardente,
Tua lascívia totalmente libertada;
Foste a amante perfeita, muito ousada,
Sem tabus, e desinibida totalmente.


Corpos suados, sôfregos de emoção,
Ávidos de se consumirem com paixão,
Se libertaram num deleite anunciado.


Momento mágico que nós vivemos,
Em que por inteiro nos absorvemos,
Estava o nosso momento consumado!...


José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA

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