domingo, 15 de novembro de 2009

Áh! O Poeta!!


Ah! O Poeta!!

Que voou e que aterrissagem extraordinária pode fazer o poeta, no mais íntimo sentido das palavras!!
Só ele consegue tal proeza. E o consegue porque se move entre a pretensão e a certeza de poder dizer o que sente, vive, sonha, deseja e quer.
Poetas se escondem nos versos, se deliciam em gozos que são deles apenas, se extasiam ante a possibilidade de interação [mas isto é utópico].
Só um poeta fica ali, ‘parado’, olhando a noite estrelada, sentindo o frio no rosto, aquecendo o coração, liberando as emoções, libertando os sentimentos, os desejos, os fantasmas...
Só um poeta sente no corpo e na alma, ao tempo em que enxergam um bom motivo para encontrar a exuberância da vida, e ver muito mais adiante...
Sabe por que isso acontece? Por que o momento das palavras e da poesia expressa nos versos só pertence ao poeta.
Poeta é como colibri sedento da mais pura seiva. Por isso bate asas e voa longe, até alcançá-la. Sim, por que a seiva mais doce nem sempre está perto.
Poeta canta lento (tal qual colibri), por que lhe importa saber que seu canto pode provocar alegria. Também compõe melodias, ao traçar palavras e versos. A música que as palavras e os versos cantam resultam dos sentimentos, brotaram dos encontros, e dos desencontros também.
Para poeta poesia é provocada e é provocação! E Tal qual a enchente que faz um rio transbordar, assim também o poeta; sente e transborda.


Com os devidos agradecimento á autora:

[Usy] - Useene Santana Leal - Poetisa e Filósofa



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