segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dos instantes partilhados ternamente


Dos instantes partilhados ternamente,
Foram sonhos lindos que eu sonhei;
Foste a mulher ardente que desejei,
Foste o poema que escrevi suavemente.


Foste a flor que germinou da semente,
Que no jardim da poesia eu inventei;
E em versos simples te imortalizei,
Como musa, poetisa ou mulher,sómente.


Que importa querer enganar os sentidos,
Se esses sonhos que dizes adormecidos,
Pairam no ar, embrenhados de emoção…


A vida é um ciclo que não pode parar,
Por isso continua sempre a acreditar,
Que o amor existe, é eterna renovação.



José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA

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