Penso e medito concentrado,
Numa estrela que ambicionei;
Estrela linda pela qual chorei,
Que me foi negada pelo Fado.
Foi o Destino amargurado,
Que desfez o que idealizei;
Óh vida, sabes bem como eu penei,
Sofrendo como um desalmado.
Essa estrela maravilhosa,
Que é dela, onde se escondeu?
Minh'alma está desgostosa,
Sabendo que na vida a perdeu.
Era para mim a mais ditosa,
Era para mim a mais ditosa,
Mas a maldade alheia venceu.
José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA
Mas que belo poema, e que belo sentir o poeta externa!
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