quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

São robalos, robalinhos


São robalos, robalinhos,
Bem fresquinhos e gostosos;
São apenas presentinhos,
Que são muito apetitosos.
Armando Vara camaleão,
Na arte de se disfarçar;
Fez uma Pós –Graduação,
Mesmo antes de se licenciar.
Que crânio tem o doutor,
Grande mestre do pensamento;
Do BCP se tornou gestor,
Vejam como é grande o talento.
Godinho o rei da sucata,
Nas escutas envolvido;
Acabou por dar barraca,
E o Vara foi demitido.
Dez mil euros de presente,
À custa dos compadrios;
Áh Zé Povinho que gente,
Que até nos causa arrepios.
Mas o Vara está protegido,
Ele pode estar descansado;
Será ilibado como arguido,
Pelo Sócrates condecorado.
As escutas serão apagadas,
Nada disto aconteceu;
Neste país de fantochadas,
A justiça já pereceu.

José C. Ramalho - Direitos de Autor Reservados / SPA

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