
A poesia satirica enquanto expressão mordaz, não siginifica que estejamos a "ferrar" alguém directamente, sendo apenas fruto da imaginação do autor. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência...
Era grande cavalgadura,
Era uma besta quadrada
E dizia ser formada,
Em artes de arquitectura
Era triste a sua figura
Era grande a frustração
Pois ninguém lhe dava mão
A esta pobre quarentona
Que continua solteirona,
Sem encontrar solução.
Sofre de megalomania
Vive num mundo irreal
Passa os dias muito mal
Destilando muita azia
Talvez seja esquizofrenia
O motivo da demência
Tal é a sua incoerência
Da realidade desfasada
Ai que tristeza a coitada
Tão rasca de inteligência.
José C. Ramalho - Direitos Reservados de Autor / SPA
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