Eu sou o rei da corrupção,
Um mafioso sem ter rival;
Agora investi na religião,
(Olhem bem para esta confusão),
Sou um líder espiritual.
Vou pregar uma cruzada,
Contra os mouros de Lisboa;
A bula está preparada,
É só reunir a cambada,
E vamos todos de canoa.
Onde estão os meus dragões,
A minha guarda pretoriana?
Já que não somos campeões,
Vamos atacar os lampiões,
À pedrada e à catana.
Eu sou mesmo um arruaceiro,
Ninguém me pode superar;
Meu nome, Bimbo Primeiro,
Embora um pouco foleiro,
Mas vou ter de o gramar.
Para o ano ganhamos tudo,
O Vieirinha está tramado;
Sou mesmo um gajo sortudo,
Um Padrinho bem raçudo,
Pelos árbitros venerado.
José C. Ramalho -Direitos de Autor Reservados
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