sexta-feira, 24 de julho de 2009

Policia de costumes - Estado Novo

Sistema Judicial Português no tempo do Estado Novo... pois, porque essa coisa do pessoal andar na via pública aos beijinhos, apalpões e outros "ões" não é coisa para a moral pública. Vai daí toma lá com esta portaria para os mais atrevidos reprimirem os seus impulsos e ficarem quietinhos a namorar sossegadamente à janela da sua apaixonada, de preferência bem gradeada e com a mãe, avó, prima, vizinha, etc, etc, a vigiar o casalinho bem de perto. O António de Santa Comba era um moralista do caraças, mas à boa maneira da padralhada, isto é, faz o que eu te digo mas não olhes para o que eu faço, lá ia tendo os seus arranjinhos e os outros, a arraia-miúda ficava a chuchar no dedo. A propósito das quantias estipuladas nesta portaria, vale a pena recordar que, por exemplo, um empregado de escritório ganhava na época a módica quantia de 25 escudos de salário mensal!...

Sem comentários:

Enviar um comentário