
sábado, 25 de fevereiro de 2006
domingo, 19 de fevereiro de 2006
Caminhos do Alentejo
Vem conhecer o Alentejo
Anda daí vem comigo
Conhecer o Alentejo
A terra que nos dá o trigo
Que fica além do teu Tejo
Anda ver as mondadeiras
Nas searas trabalhando
E no Verão as ceifeiras
As cantigas entoando
Ao calor do sol ardente
Nesses velhos horizontes
Anda ver a minha gente
À tardinha ir p'rós montes
Homens de rosto tisnado
Passam a vida a trabalhar
Nos campos atrás do gado
E nas terra a cultivar
Azinheiras e sobreiros
Há nos campos meu amigo
Esses velhos companheiros
Anda daí vem comigo!
Conhecer o Alentejo
A terra que nos dá o trigo
Que fica além do teu Tejo
Anda ver as mondadeiras
Nas searas trabalhando
E no Verão as ceifeiras
As cantigas entoando
Ao calor do sol ardente
Nesses velhos horizontes
Anda ver a minha gente
À tardinha ir p'rós montes
Homens de rosto tisnado
Passam a vida a trabalhar
Nos campos atrás do gado
E nas terra a cultivar
Azinheiras e sobreiros
Há nos campos meu amigo
Esses velhos companheiros
Anda daí vem comigo!
Velha cidade onde nasci
Évora cidade minha
Que tanto amo do coração
Do Alentejo raínha
Alentejo terra do pão
Velha cidade romana
Desses tempos que já lá vão
Um dia foste moirama
Segundo reza a tradição
Depois foste portuguesa
E serás eternamente
Terra de rara beleza
Que eu amo sinceramente
Velha cidade onde nasci
Nos seus belos jardins brinquei
E quando dela parti
Muitas lágrimas derramei
Tu és fonte de inspiração
Aos artistas e cantores
É para ti esta canção
Óh terra dos meus amores
Do Alentejo capital
Óh velha cidade-museu
Não há ninguém em Portugal
Que te ame e adore como eu!
Que tanto amo do coração
Do Alentejo raínha
Alentejo terra do pão
Velha cidade romana
Desses tempos que já lá vão
Um dia foste moirama
Segundo reza a tradição
Depois foste portuguesa
E serás eternamente
Terra de rara beleza
Que eu amo sinceramente
Velha cidade onde nasci
Nos seus belos jardins brinquei
E quando dela parti
Muitas lágrimas derramei
Tu és fonte de inspiração
Aos artistas e cantores
É para ti esta canção
Óh terra dos meus amores
Do Alentejo capital
Óh velha cidade-museu
Não há ninguém em Portugal
Que te ame e adore como eu!
Teus versos de refinada beleza

A FLORBELA ESPANCA
Os teus versos de refinada beleza,
Que no amor procuraram inspiração;
Demonstram a eloquente grandeza,
Que residia no teu nobre coração.
Tua vida foi um drama...uma tristeza,
Toda ela replecta, só, de incompreensão;
Mas a tua obra é também uma certeza,
Que serve aos desgraçados de consolação.
Foste mulher,amaste,talvez amada?!...
(Hoje para ti a vida já não é nada),
Se é que foi,pois,ela sempre te maltratou.
Infeliz foste no campo sentimental,
Mas sublimaste duma forma genial,
Em verso,o amor que esta vida te negou.
Caminhos do Alentejo
sábado, 18 de fevereiro de 2006
A Hora da Liberdade
Quando chegou a hora da Liberdade,(a)
O Povo chorou lágrimas de alegria;
Era a esperança que nele renascia,
Depois de longos anos de obscuridade.
O Povo...ansioso...desceu à cidade,
E todo o seu contentamento expandia;
Há tanto tempo que ele esperava esse dia,
Que então se transformava em realidade.
Peniche...Caxias...abriram as prisões,
E cá fora palpitavam os corações,
Pois a Revolução tinha triunfado!
E todo o Povo cantava comovido:
"O Povo Unido jamais será vencido"...
Que saudades desse tempo já passado!...
(a) 25 Abril de 1974
O Povo chorou lágrimas de alegria;
Era a esperança que nele renascia,
Depois de longos anos de obscuridade.
O Povo...ansioso...desceu à cidade,
E todo o seu contentamento expandia;
Há tanto tempo que ele esperava esse dia,
Que então se transformava em realidade.
Peniche...Caxias...abriram as prisões,
E cá fora palpitavam os corações,
Pois a Revolução tinha triunfado!
E todo o Povo cantava comovido:
"O Povo Unido jamais será vencido"...
Que saudades desse tempo já passado!...
(a) 25 Abril de 1974
Giordano Bruno
Defensor da Copérnica teoria,
Filósofo Renascentista de valor;
Giordano Bruno...um livre pensador,
Adepto da Hermética Filosofia.
Lutou contra a clássica teologia,
Homem de temperamento contestador;
Seu modo de pensar era perturbador,
E logo, foi acusado, de heresia.
Combatendo o ortodoxo pensamento,
Bruno,grande amigo do conhecimento,
É pelas suas teorias julgado.
A contas com a terrível Inquisição,
Giordano,Filósofo de ampla visão,
A morrer na fogueira é condenado!...
Filósofo Renascentista de valor;
Giordano Bruno...um livre pensador,
Adepto da Hermética Filosofia.
Lutou contra a clássica teologia,
Homem de temperamento contestador;
Seu modo de pensar era perturbador,
E logo, foi acusado, de heresia.
Combatendo o ortodoxo pensamento,
Bruno,grande amigo do conhecimento,
É pelas suas teorias julgado.
A contas com a terrível Inquisição,
Giordano,Filósofo de ampla visão,
A morrer na fogueira é condenado!...
A minha linha de pensamento
Poder-me-ás chamar, talvez ,idealista!
Sou amante sincero da liberdade;
E gostava que toda a humanidade,
Não fosse,no intimo,tão egoísta!
Sou talvez ,por natureza, um pacifista,
Que aspiro a viver numa fraternidade
Onde toda a humana sociedade,
Vivesse em paz.(disso sou apologista)!
"Cogito,Ergo,Sum"(1) ! E na minha condição,
De ser pensante,a qual me é inerente,
Reside em mim,uma sublime aspiração:
Lutar pela Senda do Conhecimento,
E pela verdade...(sou intransigente),
Sendo esta a minha linha de pensamento!
(1)"Penso,poratanto,existo" - Descartes
Sou amante sincero da liberdade;
E gostava que toda a humanidade,
Não fosse,no intimo,tão egoísta!
Sou talvez ,por natureza, um pacifista,
Que aspiro a viver numa fraternidade
Onde toda a humana sociedade,
Vivesse em paz.(disso sou apologista)!
"Cogito,Ergo,Sum"(1) ! E na minha condição,
De ser pensante,a qual me é inerente,
Reside em mim,uma sublime aspiração:
Lutar pela Senda do Conhecimento,
E pela verdade...(sou intransigente),
Sendo esta a minha linha de pensamento!
(1)"Penso,poratanto,existo" - Descartes
Hipotética estrela transformada em realidade
Tu és a estrela que um dia eu inventei,
E que em sonhos a amava loucamente;
Era um mito gravado na minha mente,
Pela qual,profundamente,me apaixonei!
Nessa hipotética estrela eu me inspirei,
Em meus poemas, de amor cego e ardente;
Mas ela tomou forma humana de gente,
Quando na vida,um dia,eu te encontrei!
Nesse momento fiquei surpreendido,
Estático... e sem querer acreditar,
Que a linda estrela que eu tinha concebido...
Era uma mulher,sujeita às penas de amar!
Como se tu fosses o fruto proíbido,
Que tanto me seduz e obriga a pecar!...
E que em sonhos a amava loucamente;
Era um mito gravado na minha mente,
Pela qual,profundamente,me apaixonei!
Nessa hipotética estrela eu me inspirei,
Em meus poemas, de amor cego e ardente;
Mas ela tomou forma humana de gente,
Quando na vida,um dia,eu te encontrei!
Nesse momento fiquei surpreendido,
Estático... e sem querer acreditar,
Que a linda estrela que eu tinha concebido...
Era uma mulher,sujeita às penas de amar!
Como se tu fosses o fruto proíbido,
Que tanto me seduz e obriga a pecar!...
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