Aquele abutre muitas aves assassinou,
E as aves só pediam liberdade;
Mas o abutre sem dó nem piedade,
Essas pobres, aves inocentes, matou.
À sua volta tanto terror espalhou,
Que era o máximo da crueldade;
Pobres aves, que grande fatalidade,
O Destino nesta vida lhes reservou.
Viviam tristes e cheias de amargura,
Mas eis que chega a precisa altura,
E as aves, voltam de novo a cantar.
Sim!... O abutre acabava de morrer!...
E lá pelo seu reino ao alvorecer,
A aves doce cântico foram entoar!...
20.XI.1975
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