Foto JC Ramalho
Castelo de Beja,
No plaino sem fim;
Já morto que eu seja,
Lembra-te de mim!
Castelo de Beja,
De nuvens toucado;
A luz que te beija
É sol do Passado!
Castelo de Beja,
Espiando o inimigo;
Te veja ou não veja,
Sempre estou contigo,
Castelo de Beja
Feito de epopeias;
Um sonho flameja,
Nas tuas ameias!
Castelo de Beja,
Subindo, lá vais...
Tu fazes inveja
Às águias reais!
Castelo de Beja,
Lembra-te de mim:
Saudade que adeja,
No plaino sem fim...
Autor: Mário Beirão, Poeta Bejense (1860 - 1965)
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