Foto JC Ramalho
Ao correr as ruas da velha cidade,
Onde nasci, deu os primeiros passos, cresci;
Os meus tempos de infância revivi,
Absorvido numa profunda saudade.
Recordei momentos de felicidade,
Felicidade que com o tempo perdi;
Mas o tempo que passou não esqueci,
Nem jamais esquecerei essa idade.
Mais tarde, surgiram grandes contradições,
Contrariando mil e uma ilusões,
Que em criança tinha alimentado.
Porque então, tudo era um mar de rosas,
Mas as rosas tornaram-se espinhosas,
E de espinhos é composto meu fado.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Ao correr as ruas da velha cidade
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Adorei ler-te José e este lindo soneto "Ao correr as ruas da velha Cidade" onde relatas as tuas vivencias de criança...
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