Monarquia em Portugal?
Com o eclodir da guerra civil, protagonizada pelos Liberais e Absolutistas, Portugal viveu um dos períodos mais conturbados da sua História. A linha absolutista liderada por D. Miguel contra o irmão D. Pedro IV, pôs o país a ferro e fogo onde se cometeram as mais vorazes atrocidades. D. Pedro, Imperador do Brasil abdicou o trono na pessoa de sua filha D.Maria da Glória mas os absolutistas não aceitaram e o conflito generalizou-se até à Convenção de Évora-Monte em 1834. Por ela, D.Miguel, como vencido, foi exilado para Viena de Áustria sendo-lhe proíbido a ele e aos seus sucessores voltarem à terra portuguesa. O ramo miguelista da Casa de Bragança ficou assim sem quaisquer direitos à coroa portuguesa, banidos que foram para todo o sempre da pátria-mãe. A linha sucessória foi assegurada pelos descendentes de D. Pedro até ao último rei de Portugal D. Manuel II, que governou dois escassos anos após o assassinato do pai (D.Carlos) e do irmão (D.Luis Filipe), regicidio que ocorreu no Terreiro do Paço em Lisboa no dia 1 de Feverero de 1908, às mãos dos carbonários Manuel Buíça e Alfredo Costa.
D. Manuel II após a implantação da Républica em 5 de Outubro de 1910, segue para o exilio com a restante familia real. Instalado em Inglaterra aí viveu o ex- monarca até á sua morte em 1932 sem ter deixado descendentes. Desta forma a sucessão da Casa de Bragança extinguiu-se, visto que a linha sucessória simplesmente desapareceu.
Na actualidade temos aí Duarte Pio de Bragança a arvorar-se em herdeiro da coroa portuguesa... mas que coroa?... Então não vivemos num sistema republicano e mesmo pela sua descendência pelo ramo miguelista não viu este pela Lei do Banimento de 18 de Dezembro de 1834 ser-lhe retirada a nacionalidade Portuguesa?
A melhor solução para acabar de vez com estes reis de faz de conta seria mesmo a Constituição da Républica Portuguesa ser alterada e permitir um referendo para o povo português com o seu voto escolher em democracia o regime que quer para ser governado. Vejamos o exemplo do Brasil em que a mesma dita Casa de Bragança foi a votos e a expressão de votantes a seu favor foi práticamente nula. Portugal em Democracia sempre!
Com o eclodir da guerra civil, protagonizada pelos Liberais e Absolutistas, Portugal viveu um dos períodos mais conturbados da sua História. A linha absolutista liderada por D. Miguel contra o irmão D. Pedro IV, pôs o país a ferro e fogo onde se cometeram as mais vorazes atrocidades. D. Pedro, Imperador do Brasil abdicou o trono na pessoa de sua filha D.Maria da Glória mas os absolutistas não aceitaram e o conflito generalizou-se até à Convenção de Évora-Monte em 1834. Por ela, D.Miguel, como vencido, foi exilado para Viena de Áustria sendo-lhe proíbido a ele e aos seus sucessores voltarem à terra portuguesa. O ramo miguelista da Casa de Bragança ficou assim sem quaisquer direitos à coroa portuguesa, banidos que foram para todo o sempre da pátria-mãe. A linha sucessória foi assegurada pelos descendentes de D. Pedro até ao último rei de Portugal D. Manuel II, que governou dois escassos anos após o assassinato do pai (D.Carlos) e do irmão (D.Luis Filipe), regicidio que ocorreu no Terreiro do Paço em Lisboa no dia 1 de Feverero de 1908, às mãos dos carbonários Manuel Buíça e Alfredo Costa.
D. Manuel II após a implantação da Républica em 5 de Outubro de 1910, segue para o exilio com a restante familia real. Instalado em Inglaterra aí viveu o ex- monarca até á sua morte em 1932 sem ter deixado descendentes. Desta forma a sucessão da Casa de Bragança extinguiu-se, visto que a linha sucessória simplesmente desapareceu.
Na actualidade temos aí Duarte Pio de Bragança a arvorar-se em herdeiro da coroa portuguesa... mas que coroa?... Então não vivemos num sistema republicano e mesmo pela sua descendência pelo ramo miguelista não viu este pela Lei do Banimento de 18 de Dezembro de 1834 ser-lhe retirada a nacionalidade Portuguesa?
A melhor solução para acabar de vez com estes reis de faz de conta seria mesmo a Constituição da Républica Portuguesa ser alterada e permitir um referendo para o povo português com o seu voto escolher em democracia o regime que quer para ser governado. Vejamos o exemplo do Brasil em que a mesma dita Casa de Bragança foi a votos e a expressão de votantes a seu favor foi práticamente nula. Portugal em Democracia sempre!
Texto: José C. Ramalho
Sem comentários:
Enviar um comentário