O Castelo de Marvão é constituído por uma imponente muralha, onde se encerra a pitoresca vila típica e monumental, de casco muito antigo, e o castelo propriamente dito, situado no ponto mais alto do esporão rochoso, em permanente vigília sobre um território fronteiriço.
D. Afonso Henriques terá tomado a fortaleza aos mouros em 1166.
A sua excelente posição estratégica na linha de defesa da fronteira valeu-lhe as atenções de inúmeros monarcas materializadas em grandes obras de remodelação, algumas das quais ainda hoje detectáveis.
D. Sancho II concedeu-lhe foral em 1226 com o intuito de manter este ponto avançado povoado e, deste modo, protegido dos inúmeros ataques vindos de Espanha.
Mas terá sido D. Dinis quem empreendeu as primeiras grandes obras de ampliação e remodelação. Data dessa altura - 1300 - a construção da torre de menagem.
Anos mais tarde, durante a Guerra da Restauração, o castelo foi reconstruído numa linguagem arquitectónica a que parecem não ter sido alheias, para além das intenções primordiais de cariz militar, outras, poderemos dizer estéticas, patentes na volumetria então desenvolvida.
Adossada à Torre de Menagem ainda hoje subsiste uma alta muralha, interior, que envolve o terreiro. Esta estrutura é ainda envovida por uma segunda linha de muralha reforçada com torreões e ameias.
A barbacã é o início de uma extensa linha defensiva que coroa o monte e envolve e protege a vila.
Castelo de Marvão. In Infopédia
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